Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
"Num tempo, página infeliz da nossa história, passagem desbotada na memória, das nossas novas gerações"
Continuam nos dando todo o direito de imaginar o perigoso índice mágico de 3%, que daria R$ 1,35 bilhões, ao ouvir o presidente Temer anunciar hoje investimentos de R$ 45 bilhões nos setores de energia, transportes e saneamento.
Lá pelo início dos anos 70, tivemos a honra de ter o Dr. Pedro Mendes dos Santos como Professor da matéria "Resistência dos Materiais", na nossa Escola, é claro.
Quando de uma prova, o educado mestre foi muito questionado pelo "curto" tempo dado para a resolução das questões.
O Professor e então também Diretor da Efei, pausadamente, dentro do seu estilo, respondeu, que para quem estava preparado o tempo de 2 horas era suficiente.
E era mesmo.
Hoje, os Senhores Vereadores desvinculados da base oficial de apoio do Prefeito Municipal, dentro de suas funções, indagam o Executivo sobre acontecimentos, não transparentes, acontecidos na Administração anterior, que continuam dando motivo para questionamentos de parte da imprensa local, das redes sociais e também de autoridades policiais.
O prazo regimental para que sejam respondidos e esclarecidos, como é do conhecimento geral, é de 20 + 10 dias.
Tempo mais do que suficiente para quem determinou, acompanhou e autorizou os acontecimentos questionados.
A Administração, contando com o apoio maciço dos seus fiéis aliados na Câmara Municipal, solicitou (ou impôs) o prazo de 180 dias (seis meses) para se dignar a conceder qualquer informação.
Conclusão óbvia: Ao admitir que não consegue prestar esclarecimentos dentro do prazo regimental, melhor seria que todos nós questionadores, tendo na Comissão de Frente os atuantes Vereadores, Chico, Krauss, Santi e Jorjão, assoviemos a canção do Nobel Dylan, "The answer, may friend, is blowin´in the wind".
A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse ontem que o Brasil virou uma "vergonha mundial" desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Hoje, devemos dizer: lamentavelmente, o Brasil é uma vergonha mundial. Todos os seus políticos estão envolvidos em algum escândalo desde que deram esse golpe de Estado contra Dilma Rousseff".
"Se não é seu presidente, é algum de seus ministros ou congressistas. Isso é um concerto de corrução, mas isso não os incomoda porque a direita imperialista estende um tapete vermelho para eles".