Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
LIVRO, PRESENTE DE AMIGO
"Enquanto houver champanhe, há esperança "
Joaquim Ferreira dos Santos - Editora Intrínseca - 640 páginas sobre o Zózimo Barroso do Amaral.
Livro fisicamente pesado e leve para aqueles que se interessam pelo jornalismo e pela vida.
Todos sabem que o Rio de Janeiro conduziu o destino do Brasil por muito tempo. Afinal, lá era a capital e onde funcionavam todas os ministérios (antes de virarem mistérios" e demais repartições. O creme da sociedade circulava pelo Country, boates, bares e restaurantes da moda. Finais de semana em Itaipava, Teresópolis, Paris e Petrópolis.
Jantares onde a champanhe Dom Perignon, dava pelos joelhos. Cascatas de camarões, potes de caviar e discretamente nos lavabos, as primeiras fileiras de pó branco.
Foi nesse clima que surgiram os grandes colunistas sociais, objeto de primeira leitura nos grandes jornais O Globo e o sensacional, durante uma época, Jornal do Brasil.
Estrelavam Jacinto de Thormes, Ibrahim Sued, Ricardo Boechat e e o mais inovador, criativo, inteligente, culto e folgado de todos eles; Zózimo.
Conta o autor na apresentação:
"Está na hora de as pessoas saberem quem foi Zózimo Barroso do Amaral - foi com essa frase que o audacioso jornalista de 27 anos se despediu do O Globo, em 1969, para assumir uma coluna com o seu nome no Jornal do Brasil e revolucionar a crônica social. Zózimo conseguia circular pelos mais variados ambientes e cavar furos de reportagem em assuntos tão abrangentes quanto política, economia, esportes e artes. Culto, sedutor e dono de um sofisticado senso de humor, ninguém sabia por onde atacaria. Sem abandonar o champanhe e o caviar, ele inventou um novo cardápio de delícias para o banquete da informação diária e se divertia com o sucesso.
Simplesmente, uma maravilha para ler aos pouquinhos.
Zózimo tomou o barco, após uma insidiosa doença, possivelmente originada dos seus quatro maços de cigarros diários e muito alcoól.
Foi embora no dia 18 de novembro de 1997, aos 56 anos.
É a vida...
Viver é Perigoso
O DIÁLOGO
- Doutor, já decidimos que iremos montar a nossa planta industrial no Estado de Minas Gerais. Queremos iniciar de imediato e pegar a retomado do desenvolvimento, já desde o início, o que acreditamos que acontecerá no primeiro semestre de 2018.
Estamos nos decidindo por uma das três cidades analisadas pelos nossos consultores e a sua é uma delas.
Na sua opinião, qual o maior atrativo da sua cidade ?
- Senhor Diretor, sem dúvida nenhuma é a nossa mão de obra. Especializadíssima. Como o Senhor deve ter sido informado, o pessoal da cidade é versátil, preparado, ordeiro, familiar. Mas mão de obra, diga-se, em todos os níveis, como na nossa cidade, não existe em Minas Gerais, no Brasil e talvez no mundo.
- Doutor, realmente os consultores mencionaram o número de faculdades e cursos. Caso o Senhor me permita uma perguntinha só para matar uma curiosidade sobre uma observação feita aqui no relatório.
- Senhor Diretor, sem dúvida.
- Porque razão, com tanto especialistas à sua disposição, todo o seu staff, todos os seus homens de confiança, são buscados fora e quase todos de muito longe ?
- Senhor Diretor, isso é intriga, é inveja, é coisa de jornaleco inimigo, da internet invejosa, de fakes, de invejosos, de pessimistas, de negativistas, de ...
- Perdão Doutor, não é necessário se exaltar. Tratou-se apenas de uma curiosidade.
- Senhor Diretor, eu sou político, nasci político e morrerei político. Flutuo numa área que, com certeza, o Senhor não conhece bem. Entenda: A mão de obra para alta assessoria na Administração Pública tem características especiais e para muitos desses cargos, realmente, não temos especialistas.
Viver é Perigoso
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