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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

ESTAREMOS AINDA MAIS LASCADOS


Ainda sobre a nomeação, pelo Presidente Michel Temer, do Sr. Fernando Segóvia como novo diretor-geral da Polícia Federal, se tiver procedência o reportado pela Folha de São Paulo, estaremos, como dizem na Boa Vista, é claro, "no arroz".

Primeiro, que o principal cabo eleitoral do Delegado Segóvia, teria sido o ex-presidente José Sarney. Faz certo sentido, uma vez que o novo diretor da Polícia Federal, esteve nos últimos dois anos trabalhando no Maranhão.

Segundo e fundamental, foi a informação que o investigado Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, teria sido um dos principais fiadores da indicação do novo diretor. 
Conforme apuração da Folha, o chefe da Casa Civil fez seu mais forte apelo para a escolha de Segóvia nas horas seguinte à Operação Tesouro Perdido, que encontrou cerca de R$ 51 milhões em um apartamento na Bahia atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). 
Interlocutores de Padilha afirmam que o ministro argumentava que era a hora de mudar o perfil da PF e encarou o episódio que ligava a fortuna a Geddel como uma espécie de gota d'água.

Na cúpula da Polícia, as articulações de Padilha foram compreendidas como se ele estivesse com receio de onde as investigações poderiam chegar.

Viver é Perigoso

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