Na China, as “fazendas de likes” são conhecidas por criar seguidores-fantasma e falsas curtidas.
Essas fábricas de exploração de cliques, na verdade, são escritórios minúsculos equipados com mais de 10 mil aparelhos de smartphones enfileirados e usados para disparar curtidas e seguidores, aumentando a popularidade online dos clientes. Especialistas afirmam que, apesar de grande parte da manipulação digital ser realizada atualmente na China e na Rússia, sua influência é sentida em todo o planeta.
Do outro lado do mundo, esse upgrade nas redes sociais pode ser comprado por meio de uma máquina que vende likes e seguidores dentro de um shopping russo. O usuário interessado pode escolher diferentes pacotes. Um deles, com cem seguidores, custa cem rublos russos, que convertidos em reais equivalem a uma quantia de R$ 5,52, em média.
No Brasil, basta fazer uma busca na internet usando a expressão “compra de seguidores” para encontrar vários sites que vendem esse serviço. Um relatório produzido pela empresa de segurança Trend Micro mostra que, com US$ 2.600, cerca de R$ 8.200, é possível comprar 300 mil seguidores e enganar os algoritmos de redes sociais. Alguns sites brasileiros vendem cerca de 500 seguidores por R$ 29.
Segundo especialistas em segurança, esses falsos seguidores ou “bots” são administrados por meio de aplicativos com inteligência artificial. O grande desafio de quem desenvolve esses robôs é evitar que eles sigam um padrão determinado, para que as redes sociais não detectem esse padrão ou se o fato de o perfil estar tendo muitos likes em um intervalo de tempo pequeno. (O Tempo)
É a vida...
Viver é Perigoso
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