Foi comentado outro dia, aqui no Blog, o livro "A Arte de Escrever Bem". Muito legal para quem gosta dos jornais.
Na página 76, definem com simplicidade o que vem a ser "Editoriais".
"Os editoriais expressam a opinião da empresa. Os veículos de comunicação têm editorialistas dedicados a esse trabalho. De forma pejorativa (com a qual não concordamos), são chamados de "pena de aluguel", referência ao fato de defenderem teses de terceiros. Eles, na prática, fazem o mesmo trabalho dos repórteres - ouvir e transmitir a opinião de suas fontes. No caso, as empresas para as quais trabalham.
Os meios de comunicação defendem interesses, cobram providências, criticam instituições. Posicionam-se diante dos leitores e das autoridades. Dada a importância de que se revestem, são escritos em linguagem cuidada, em língua de terno e gravata. Erros podem custar a cabeça do autor. Não por acaso, profissionais mais velhos e experientes, conhecedores da política interna da casa, respondem pela editoria de Opinião. "
É óbvio que não estamos falando de jornais do interior.
Mas a atenção a uma ocorrência política (só não vê quem não quer) acontecida esta semana na cidade, com a interdição de um jornal, desculpem-me, com a interdição de um restaurante, dada pelo jornal IN, considerando o escrito acima sobre "editoriais", demonstra uma animosidade empresarial e pessoal dispensável para o leitor. Poderia e merecia ser uma reportagem normal publicada no corpo do jornal.
Claro, que se trata de opinião de um engenheiro eletricista, muito embora, especializado em curto-circuito.
Viver é Perigoso
7 comentários:
Só pra lembrar.... Cuidado para não se chatear, existe vários tipos de "covardia", lembra? Estes editoriais ....kkkkkkk
Anônimo,
Lembro-me bem. Não esqueço das ofensas. Relevo apenas.
Zelador
Triste,
Não publico o seu comentário mas concordo. Estamos lascados.
Zelador
Não entendo como o IN pode mentir tanto. Pelo que eu fiquei sabendo, pelo próprio Santiago e por outros, o restaurante foi interditado por conta de sujeira em uma chaminé externa, que não tem ligação alguma com a cozinha ou com os alimentos.
Também não entendo porque o IN coloca interrogação quando cita o jornal o sul de minas. Pelo que eu saiba até poucos meses ele não tinha nenhum jornalista de formação no seu jornal. Me parece que agora é que tem. eles sempre sucatearam a profissão pagando muito abaixo do normal para quem quisesse trabalhar lá.
O jornal o sul de minas sempre teve jornalistas formados. Conheci os meninos que trabalham lá numa entrevista que eu dei. Jovens, mas excelentes profissionais.
Quem tem o rabo preso, deve ter medo. Porque passarinho que come pedra...
Itajubense Atento,
Anteriormente, não conhecia a estrutura interna dos jornais da cidade. Não sei quem era jornalista ou não. Aliás, sou contra a obrigatoriedade da existência de jornalistas responsáveis. Hoje, conheço os jornalistas que trabalham nos dois jornais e os admiro.
Quanto as razões para toda a intervenção acontecida, deixaram de ser relevantes pelo aparato e autoritarismo empregado na ação. Qualquer correção poderia ter sido feita com uma conversa civilizada. O viés político vingativo é inquestionável.
Seria bom a existência de um convívio, pelo menos, indiferente um com relação ao outro.
Zelador
Zelador, tá certo, é melhor mesmo ficar calado de vez em quando, deixe que o tempo cuida das coisas, viver realmente é perigoso....obrigado por deletar...agora que da nojo? Ah, isso dá!
Triste, demais.
Triste, demais
Questão de caráter. Questão de princípios.
O tempo cuidará de tudo.
Zelador
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