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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

OH, MINAS GERAIS ! PARTE 2


A imprensa resolveu analisar, com detalhes o assunto. O jornal o Estado de Minas, trás hoje em manchete "Ministério Público de Minas Gerais Ignora Teto Salarial". 

Entre os 1.028 promotores e procuradores de Justiça de Minas Gerais, 894 (86,9%) receberam em maio deste ano acima de R$ 33,7 mil – valor adotado como teto salarial do funcionalismo público no país e que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Levando-se em conta o teto adotado no Ministério Público, que é de R$ 30.471,11, o número sobe para 912 pessoas, ou 88,7%. O maior contracheque pago em maio chegou a R$ 75.929,21, dinheiro recebido por um procurador de Justiça, somando o salário líquido de R$ 22.960,91, indenizações de R$ 18.465,88 e “remunerações retroativas ou temporárias” de R$ 34.503,12.

Na ponta do lápis, só as gratificações desse procurador somaram mais de duas vezes o valor do salário. E esse servidor não é uma exceção. Assim como ele, há ainda outros 41 membros do MP que receberam acima de R$ 70 mil em maio.

Outros 236 que receberam entre R$ 60 mil e R$ 70 mil; 92 entre R$ 50 mil e R$ 60 mil; 20 entre R$ 40 mil e R$ 50 mil e 504 entre R$ 33,7 mil e R$ 40 mil. A soma do contracheque de todos os 1.028 integrantes do Ministério Público chegou a exatos R$ 46.621.044,23 em maio.

Viver é Perigoso

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