Não tenho muita paciência com minha memória.
Às vezes me canso dela e proponho
Separar-nos. Para sempre.
Então ela sorri e me olha com piedade
Pois sabe que seria o fim, o dela e o meu também.
Wislawa Szymborska - Polonesa, Prêmio Nobel de Literatura/1996
Viver é Perigoso
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