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terça-feira, 13 de junho de 2017

ÓDIO A BORDO


No último sábado, dia 3 de junho, a jornalista Miriam Leitão sofreu um ataque de violência verbal por parte de delegados do PT dentro de um voo comercial Brasília/Rio de Janeiro. 

Foram duas horas de gritos, xingamentos, palavras de ordem contra a jornalista e a TV Globo. 

Não eram jovens militantes, eram homens e mulheres representantes partidários. Alguns já em seus cinquenta anos. Foi ameaçada, teve seu nome achincalhado e foi acusada de ter defendido posições que não defende.

Miriam Leitão voltava de um trabalho para a Globonews e os elementos agressores, do Congresso do PT em Brasília havia acabado naquela tarde. Eles estavam ainda vestidos com camisetas do encontro. 

Para quem não sabe, Miriam Leitão, foi presa pela ditadura quando tinha 19 anos.

Declarou a jornalista atacada:

"Durante o voo foram muitas as ofensas, e, nos momentos de maior tensão, alguns levantavam o celular esperando a reação que não aconteceu. Houve um gesto de tão baixo nível que prefiro nem relatar aqui. Calculavam que eu perderia o autocontrole. Não filmei porque isso seria visto como provocação. Permaneci em silêncio. Alguns, ao andarem no corredor, empurravam minha cadeira, entre outras grosserias. Lula citou, mais de uma vez, meu nome em comícios ou reuniões partidárias. Como fez nesse último fim de semana. É um erro. Não devo ser alvo do partido, nem do seu líder. Sou apenas uma jornalista e continuarei fazendo meu trabalho".

(Extraído de artigo escrito pela própria jornalista.)

Blog: Não foi surpresa nenhuma. São profissionais do partido e estimulados para demonstrações de ódio. Fica uma curiosidade: Como esse pessoal (que não deve trabalhar) consegue viajar de avião para um oba-oba partidário ? Quem paga o hotel, restaurantes e bebidas ? Querem uma dica ?

Viver é Perigoso  

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