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sexta-feira, 2 de junho de 2017

A ABRIL FAZ PARTE DA SUA VIDA


Não se trata de um romance, mas de uma coleção de importantes informações sobre as revistas brasileiras nos últimos 70 anos. A Editora Abril, da família Civita vem desde 1947. A sua primeira revista foi um Pato Donald, de 12/6/1950.
Para ler com cuidado o livro "Roberto Civita - O dono da banca ", escrito pelo competente e isento Carlos Maranhão. Companhia das Letras, 534 Páginas.
A revista mais importante do Grupo, "Veja", cujo primeiro número circulou em 11/9/1968, tem marcado a história do País. Para o bem e também para nem tanto. Diferente das outras revistas da empresa, a Veja sempre esteve sob a orientação direta do seu criador Robert Civita.
Pela sua redação passaram grandes jornalistas que fizeram e ainda fazem a história. Teve como primeiro responsável o jornalista Mino Carta, hoje na Carta Capital. Mino Carta, como outros, por exemplo, Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Paulo Nogueira e Mário Sérgio Conti, que se tornaram inimigos extremados da Abril.
Por lá passaram, Eurípedes Alcântara, Eugenio Bucci, Jorge Caldeira, Thomas Souto Corrêa, Millor Fernandes, Elio Gaspari, Fernando Gentil, Marcos Sá Correia, Roberto Pompeu Toledo, Jacob Gorender, Flávio Pinheiro, José Roberto Guzzo, Lauro Jardim, Demétrio Magnoli, Diogo Mainardi, Tão Gomes Pinto, Policarpo Junior, Alessandro Porro, José Hamilton Ribeiro, Ricardo Setti, Matinas Suzuki e tantos outros.
Anotação feita pelo Sr. Roberto Civita no livro Meditações - Imperador Marco Aurélio:
" Se não é certo, não faça. Se não é verdade, não diga. " 
Escreveu, Carlos Maranhão, sobre Robert Civita: 
"Ele carregava convicções inabaláveis. Era um defensor da livre-iniciativa, da democracia representativa, da liberdade de expressão, do livre-comércio e do liberalismo econômico. Combatia a presença do Estado na economia e na vida dos cidadãos, a burocracia, os excessos na regulamentação, qualquer tipo de censura, os regimes autoritários, o socialismo, o comunismo, a esquerda e o Partido dos Trabalhadores. Mas não gostava de julgamentos e procurava evitar o confronto."
Robert Civita tomou o barco em 26/5/2013, aos 76 anos, quando a sua Veja, circulou com 1.201.631 exemplares. 

Viver é Perigoso

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