Tomou o barco hoje, no Rio Grande do Sul, o Grande poeta, compositor e cantor, Belchior.
"Na parede da memória
Esta lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como Os Nossos Pais..."
Belchior, acompanhado por um jovem violinista só não fez chover.
Depois do show, levados pelo Xandi, trocamos, admirados, algumas palavras com o artista. Atento e solicito.
O que aconteceu, algum tempo depois, continua nas sombras de forma inexplicável. O Belchior havia sumido. Já o avistaram no Uruguai.
Diziam que abandonou a carreira e vivia numa praia deserta do Ceará.
Algumas pessoas juram que já o avistaram, de cabelos curtos e sem bigodes, zanzando pela Boa Vista, é claro. Certa vez, tenho quase certeza, que era ele comendo um pastel no Bar do Coró. Estava ao meu lado. Cumprimentou e saiu tomando um fusquinha amarelo.
Pensava que tinha se fixado por aqui.
Viver é Perigoso
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