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quarta-feira, 22 de março de 2017

PARA MIM, MOONLIGHT SERENADE



Para o Dr. Aldo, toquem "Índia", com Cascatinha & Inhana
Para o Virgílio, Moon River, com o Henry Mancini
Para a Sônia, Misty, com Johnny Matis
Para o Alaor, qualquer uma do Nelson Gonçalves
E para você ?

Eles dizem que a música tem o poder de acalmar a alma e o exemplo vivo disso é John Sean O'Malley. Este homem australiano de 78 anos com Alzheimer, uma condição que às vezes faz muito ansioso e nervoso. Mas colocar uma canção de Elvis é como um milagre. Ele muda o clima instantaneamente, acalma e muitas vezes é visto com um sorriso de orelha a orelha dançando pelos corredores da unidade de demência Blacktown Hospital, em Sydney - Austrália.

"A primeira vez que Sean veio até nós foi muito triste. Tentava escapar do hospital todos os dias porque pensava que sua filha estava em perigo. E assim, tivemos que chama-la várias vezes ao dia. 
Quando colocamos música para tocar no hospital, especialmente, as canções de Elvis Presley, o clima mudou completamente o Sr. O'Malley.  Ele ouve constantemente e dança pelos corredores. Fica calmo, tem o estresse reduzido e faz com que seja muito mais fácil interagir com ele", diz a enfermeira Katie Conciatore.
O hospital tem um programa chamado Música e Memória. Cada paciente leva consigo um iPod carregado com suas músicas favoritas.   

 "Ele mudou completamente diz diz Trish Scerri, filha O'Malley. Em casa não estamos tão preocupados com o que vai no hospital. Sabemos que a música lhe trouxe muita alegria.

Segundo o Dr. Louise Walker, coordenador da Sociedade do Alzheimer no Reino Unido, estudos, verificou-se que a música ajuda as pessoas com demência a "comunicar, melhorar o humor e se sentir bem sobre si mesma. 
 "Há maneiras de unir as pessoas com demência com a família e amigos para se expressar e socializar com os outros." "Muitos pacientes com demência ainda tem a capacidade de apreciar música e canto, mesmo quando eles perderam competências linguísticas".

Huffington Post

Viver é Perigoso

2 comentários:

marcos.caravalho disse...

Para mim, seu Zé, muitas.
Incontáveis.
Se fosse citar somente uma, seria cometer uma insanidade siderúrgica.

Nada de tucanagem, nada de ficar em cima do muro - é a dura e penosa realidade: escuto uma hoje e, por associação, me lembro de outras centenas. Lamento sempre o fato de saber que não vou ter tempo de re-escutar tudo-tudo muitas outras vezes mais.

Como acontece com os livros, cujos planos para (re)lê-los ficam sempre nos planos; a fila crescendo.

Escolho, entretanto.
"Send in the Clowns" - duas versões: uma, definitiva, pungente (ôpa!!) cantada pela Barbara Streisand ("solo" ou na montagem que fizeram no Youtube dela cantando em dueto com a Susan Boyle) e a outra, uma aula de interpretação, de dar nó na garganta, com a Sara Vaughan.

Gostamos de sofrer??
Sabe-se lá!!!
Vai ver que sim.
Vai ver que fomos feitos prá isso: levar pro outro lado uma penca de frustrações músico-literárias.

Abraço desafinado

Edson Riera disse...

Caro Marquinhos,

Realmente demais. Andei consultando e o hospital pede que levem um ipod com as músicas que marcaram a vida do paciente. Conversei com meus filhos e estou relacionando 100. Sentirei menos injusto.

Abraço (também prefiro com a Streisand)