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domingo, 16 de outubro de 2016

TODO DIA É DIA


Como cantava Baby Consuelo, todo dia era dia de índio. Todo dia era e é do Professor. Sinto-me triste no dia em que não aprendo nada. Raríssimo de acontecer. Pior é que continuo a aprender coisas que não deveria aprender.
Tenho sido privilegiado na vida. Desde a Dona Therezinha Simões e Dona Blanche Lício, na Escola Dominical da Primeira Igreja Presbiteriana de Itajubá, no Morro Chic, é claro.
Dona Lourdinha Chiaradia, Ivone Barros, Raimunda, Theresa Mokarzel,  Eliana, Elza Chiaradia, Alcina, Maria do Carmo, Maria Emilia, Aparecida, Glycia, Gilze.   Não eram ainda "Tias". Não citarei que tenho passado a vida cercado de professoras. Em casa tenho uma e na família, dezenas, ou seriam centenas. Todas maravilhosas.
Continuo aprendendo e, sinceramente, o aprendizado vem de onde não imaginava. Os professores da minha universidade de hoje, têm entre 3 e 8 anos. Impressionante o que tenho aprendido ou reaprendido sobre a simplicidade das coisas. Sobre a inocência. Sobre a linguagem direta sem demorados e cansativos rodeios. Sobre, às vezes, dura sinceridade. Sobre espontaneidade, reações inesperadas e o valor do olhar.
Tudo bem que não tenho colocado a maioria dos ensinamentos em prática. É difícil mudar de marcha e como influenciam as cicatrizes.

Viver é Perigoso  

CANTINHO DA SALA (OU SERIA DA CELA ? )

Djanira
O lobista Zwi Skornicki, delator na Operação Lava Jato, vai pagar multa de US$ 23,8 milhões (R$ 75,8 milhões) e entregar 48 obras de arte. A multa será paga com o dinheiro que está depositado em contas bancárias de cinco offshores na Suíça controladas pelo distribuidor de propinas. Na lista de obras de arte, estão peças de Salvador Dali, Carlos Vergara, Vik Muniz, Cícero Dias e Djanira.

Viver é Perigoso

TEMA DE ALZHEIMER


A medicina já sabe que a memória musical é uma das últimas que são perdidas por causa da deterioração cerebral provocada pelo mal de Alzheimer. 

A música habita regiões distintas das da memória convencional. Uma música relacionada a fatos da vida passada do paciente, como uma estratégia de retenção, pode funcionar como uma "chave para o passado", explica André Palmini, neurocientista do Instituto do Cérebro da PUC-RS.

A memória da melodia, principalmente, é bastante preservada, mesmo no Alzheimer, explica Wagner Gattaz, professor de psiquiatria da USP. De todo modo, diz o professor, as memórias autobiográficas costumam durar mais. "A música já é usada para tranquilizar, mas pode sim ajudar a guardar mensagens simples"

Uma iniciativa independente quer testar essa hipótese, sem a pretensão e a seriedade de um estudo acadêmico, unindo famílias e pacientes com Alzheimer a músicos. 

A proposta do projeto Músicas Para Sempre é fazer com que os artistas conheçam um pouco sobre a vida dos pacientes e produzam músicas sobre eles.

A ideia da homenagem no projeto Músicas Para Sempre nasceu como uma peça de divulgação para o filme francês "A Viagem de Meu Pai", lançado neste ano no Brasil. O personagem principal tem Alzheimer e o filme mostra a relação dele com a filha. 

Há três anos, Camila e Mariana, filhas do empresário Hélio Queiróz, acharam que havia algo de estranho com o pai.

"Elas perceberam que eu não estava fazendo coisas muito corretas, e eu não tinha essa noção. E começaram a procurar um médico para mim, sem eu saber", diz.

No começo foi difícil, ele conta. "Ninguém gosta de saber que tem uma doença como essa. Você diz para você mesmo: 'não tenho isso!'

A vida do empresário aposentado Hélio Queiroz, 65, foi a primeira que virou música. A música sobre a vida de Hélio foi composta por Lucas Mayer.

Ela começa assim: "Para começar a sua história/Na ladeira da Faap, rolimã/Ia pedalando todo dia para a escola/Pra sobrar aquela grana pro sorvete de amanhã/Seu nome misturou o nome do seu pai, com o do seu vô/E para nós/Desde pequenas era comum ouvir na sua voz/Meu nome é Hélio Elpidio Pereira de Queiroz"

E segue com o refrão: "Pai, estamos aqui pra te lembrar/Que onde o mar está/É aonde queremos ir/E você vai nos levar".

Hélio responde bem aos vários medicamentos, que toma sem ajuda, segundo a filha Mariana. Ele vive sozinho, dirige e pratica exercícios. "Estou aqui, vivendo", diz.

Retratar a vida de Hélio seria uma maneira de mostrar que cenas do filme também aparecem na vida real.

O ex-empresário não consegue esconder a felicidade ao se lembrar da música-homenagem que recebeu. "Todos os meus amigos, minha família e pessoas que me apoiam estavam lá. Tenho só a agradecer. Nunca em minha vida imaginei sentir 10% dessa emoção", relata.

(Trechos de reportagem da Folha)

Estou escrevendo a letra da música sobre minhas lembranças. Pretendo adaptá-la sobre trechos musicais que marcaram a minha vida.

Afinal,

Viver é Perigoso.

PORQUE HOJE É DOMINGO


Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja a esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto.

Jeremias 17 (7 e 8)

Viver é Perigoso