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quinta-feira, 23 de junho de 2016

CANTINHO DA SALA

Georges Mathieu

BURACO NEGRO


"Estamos passando no Brasil, é preciso reconhecer, momentos de grandes dificuldades. O país está enfermo, às voltas com graves crise de natureza econômica, política e ética. Sem dúvida, é preciso que as enfermidades sejam tratadas, como estão sendo, e tenhamos a coragem de ministrar os remédios amargos quando necessário"

Teori Zavascki

Viver é Perigoso


ERRAMOS !


Embora publicado num cantinho de pé de página, o "erramos" da Folha de São Paulo pegou fama. Acontece uma falha da redação, uma informação não confirmada ou mesmo uma rara "batatada", quase sempre observada por um assíduo e chato leitor, lá vem a notinha "erramos".
Humildade e reconhecimento de engamos. Bem escondidinho.
Aí está uma sugestão para o próximo número do coloridíssimo Informe da Prefeitura. Logicamente, não teria necessidade de ser colorido. Ficaria bem melhor, devido ao conteúdo sugerido, ser editado em Preto & Branco.
Seria só com notas com o título "erramos". Umas maiores, dado o tamanho do erro e outras menores, justificando coisas mais simples.

Erramos 1 - Lamentamos o equívoco de ter expostos carros velhos de administrações anteriores no Sambódromo.
Erramos 2 - Erramos em ter proibido os Secretários e Assessores de conceder entrevistas.
Erramos 3 - Em não responder pedidos de informações da imprensa.
Erramos 4 - Em exagerar na estrutura contratada para o Show do Chitão&Xororó.
Erramos 5 - Em apoiar a regularização dos rodeios.
Erramos 6 - Em comprar um automóvel com características exclusivas.
Erramos 7 - Em concordar em receber o lixo de mais cidades vizinhas.
Erramos 8 - Em contratar de forma atabalhoada a empresa para explorar a Zona Azul.
Erramos 9 - Em direcionar a agenda de trabalho das emissoras de rádio locais.
Erramos 10 - Em colocar a venda imóveis pertencentes ao município.
Erramos 11 - Em não discutir com a Mahle a sua permanência na Santa Casa.
Erramos 12 - Em apoiar o aumento de dez para dezessete vereadores.
Erramos 13 - Em permitir o aterro das margens do Ribeirão Piranguçu.
Erramos 14 - Em permitir a saída da PKC
Erramos 15 - Em não conduzir com absoluta transparência as obras de reforma da Praça. 

Escreveu o grande Nelson Mandela:

Somente políticos de gabinete são imunes ao erro. Os erros são inerentes à ação política. Quem está no centro da luta política, tendo que lidar com problemas práticos e prementes, dispõe de  pouco  tempo para reflexão, não há precedentes para guiá-los e estão sujeitos a errar muitas vezes. Mas no devido tempo, desde que sejam flexíveis e preparados para um exame crítico do próprio trabalho, adquirem a experiência e a visão necessárias para evitar as ciladas mais comuns, e podem seguir adiante em meio à palpitação dos eventos.

Nelson Mandela 

Todo mundo erra. Assumir os erros, e cuidar para que não se repitam mais, é o que interessa.
Vamos adiante.

Viver é Perigoso 

E SEGUE O JOGO...


Com a Operação Custo Brasil, deflagrada hoje pela Polícia Federal, o PT recupera a liderança do Campeonato brasileiro de corrupção, que havia perdido para o PMDB, que caiu para segundo posto.
Com o sucesso da Operação Turbulência, realizada no início da semana, o PSB, do falecido Eduardo Campos e Marina Silva, sob algumas posições e deixa a zona de rebaixamento. O PSDB segue em sua campanha incerta, cheia de altos e baixos. Nada ainda decidido.

Clarin da Boa Vista 

TURMA DO ANDAR DE CIMA


Os jornalistas do "Gazeta do Povo" do Paraná foram mexer no vespeiro e estão se lascando. Comentaram sobre o tratamento especial (e legal) recebido pelos Senhores Juízes do Paraná.
Realmente a classe se considera intocável. Não era para ser. Auxílio Moradia deveria ser extinto para todos os funcionários públicos. Deputados, estaduais e federais, Senadores, e Ministros. Não se justifica e é visto como um privilégio.

Deu no "Estado de Minas"

"Juízes e desembargadores mineiros receberam ontem um extra de até R$ 75 mil, referente a mais uma parcela do passivo de auxílio-moradia garantido pela Justiça aos magistrados que estavam no exercício de suas atividades no período de setembro de 1994 a dezembro de 1997. Nos corredores do Tribunal de Justiça, a informação é de que o próximo depósito do mesmo valor será feito na conta dos magistrados no segundo semestre.
O retroativo se refere à extinta “parcela de equivalência salarial”, valor que era pago aos magistrados como forma de compensá-los pela verba de auxílio-moradia que era paga apenas aos deputados federais e estaduais. A questão vem de 1988, quando a Câmara dos Deputados criou o benefício para os parlamentares – cerca de R$ 3 mil atuais, em valor convertido para o real."

Viver é Perigoso

PEGARAM MAIS UM


Viver é Perigoso