Há tempos que os partidos políticos faliram no mais amplo sentido da palavra. Não dizem mais nada. Servem apenas para proporcionar um abrigo legal para candidaturas. Com responsabilidade, a justiça terminará por bloquear os "donativos" do Fundo Partidário como parte da indenização das propinas recebidas como doações legais. Não escapará um. Terão que declarar falência, também econômica, porque a falência ética já aconteceu.
No interior se vota em pessoas.
O que tem o PMDB da terrinha com a cúpula nacional do partido, denunciada e com cabeças a prêmio ? Alguma influência dos Sarney, Renan, Jucá, Cunha, Barbalho, Lobão, Newton Cardoso e outros caciques ? Ao meu ver, nada.
O que tem a ver o atual PSDB local, com nomes como Tácito Coutinho e Dr. Sérgio Vargas, com a liderança nacional mal citada diariamente.
O que tem a ver o Ulysses, filho do Sr. Leonir da Imbel, a Célia Rennó, o Professor Paulino, o Chico Regis, com os líderes de seu partido mofando em celas frias e outros que andam dormindo vestidos, aguardando a Polícia Federal.
O que tem o Dr. Rogério Vilela, presidente do PP local, com a avalanche de denúncias que recaem sobre a direção nacional do seu partido.
O que tem o Marcelo Krauss e o Dr. Ricardo Mello, com a insegurança da Dona Marina.
O que tem o Rodrigo Melo, do Solidariedade, com as articulações estranhas do Deputado Paulinho da Força.
O que tem o Dr. Jorge Mouallen, do PTB, com o Gim Argello, até há pouco, Senador pelo partido.
É o que penso. Urge que aconteça uma ampla reformada partidária no país. Por enquanto, vamos olhar para as pessoas. Sua vida, sua família, seu proceder, sua visão social, sua capacidade de ouvir, sua firmeza de posicionamento.
Até as eleições municipais, em outubro, presenciaremos o esfacelamento de todos partidos, como aí estão.
Esqueçam partidos. Inclusive você candidato. Os eleitores entenderão que não se trata de um gesto de infidelidade, mas de repulsa aos condutores.
Viver é Perigoso