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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

SÓ BLUES

ALGUNS COMENTÁRIOS


Zé, alguns comentários:

1- Ontem, mesmo com a obra sobre a BR o Anhumas transbordou e inundou várias ruas da Medicina. A obra ajudou? Acho que sim, mas não é o suficiente;

2- A cidade vem sofrendo há tempos, e continua, com a falta de de planejamento. Exemplo: sabemos pelo Plano Diretor quais são as áreas permitidas para expansão imobiliária. Baseado nisso liberamos novos loteamentos e construções. O empreendimento faz seu projeto de drenagem. Por exemplo tubulões do 60/80 na drenagem pluvial. Aí ligam isso na rede antiga de 20/30 nas ruas imediatamente abaixo! Problema na certa. Bairro BPS é um dos exemplos disso com os loteamentos no entorno;

3- Está em fase de discussão e aprovação os Planos Municipais de Saneamento(PMSB) dos 6 municípios do nosso consórcio. Itajubá inclusa. Uma das 4 áreas do plano é a drenagem urbana. Quem os tiver aprovados poderá buscar recursos federais ( se existirem nessa crise) para a execução de projetos e obras. Esperemos que a partir daí algum tipo de planejamento seja realizado.

Celem

Blog: Abraço e grato Celem. Tema importante. Não temos esperança que o assunto seja discutido. Temos certeza que surgirão comentários tentando desmerecer o conhecimento.

Viver é Perigoso

DEVOLVAM MEUS SONHOS !


Não lembro a data precisa, mas em algum momento no início de 1979 descobri que havia uma solução para minha vida, que parecia ter entrado em alta velocidade em uma rua sem saída. Estudante pobre sobrevivendo de crédito educativo, morando mal e comendo mal, me sentia fadado a passar ao largo da História sem sentir o gosto de ter dado uma contribuição, por minúscula que fosse, para mudar a realidade do país. Participava de passeatas pela anistia e contra a ditadura militar no Brasil; engrossava as greves estudantis e comparecia a círculos de estudos filosóficos, mas sabia que tudo aquilo só faria sentido se se transformasse em um movimento popular, sólido e consequente.

Então, junto com um grupo de amigos, que inicialmente dedicava-se à literatura, comecei a frequentar reuniões de discussão política. O objetivo último era ajudar na criação de um partido, a partir da experiência concreta nascida das bases operárias da região do ABC paulista, que com as greves do ano anterior haviam enfrentado a repressão e ganhado visibilidade para além do âmbito sindical. Tratava-se de uma novidade no mundo: uma agremiação democrática de esquerda, não comunista, cujos alicerces firmavam-se na luta efetiva por melhores condições de vida para a população em geral.

Entusiasmado, abracei a causa e tornei-me um rosto a mais nas fileiras daqueles que, acreditava, iriam arrancar os generais do poder e instalar, por meio de eleições diretas, um governo comprometido em implementar soluções para alguns dos males que estagnavam o Brasil: proporcionar educação e saúde de qualidade para todos, efetivar a distribuição da riqueza, desenvolver a economia em equilíbrio com o meio-ambiente, criar políticas de respeito aos direitos humanos e das minorias, erradicar a corrupção que minava a administração pública. Enfim, impulsionar um país mais digno, do qual pudéssemos nos orgulhar. Afinal, no dia 10 de fevereiro de 1980, o PT era fundado em ão Paulo.

Já naquele mesmo ano tive minha primeira decepção, mas como estava apaixonado pela ideia de transformar a sociedade, relevei o episódio. V., então diretor de um sindicato importante, formulou, em uma roda de amigos, uma questão ética: caso uma associada desviasse dinheiro do banco para pagar o tratamento da mãe que padecia de câncer, sua entidade a defenderia impedindo que fosse demitida por justa causa. Espantado, argumentei: Mas você estaria justificando a atitude de uma ladra. E ele: Ladra? Ladrões são os banqueiros! Exclamei, estupefato: Mas ela teria agido como uma ladra! V. insistiu que não, que ela seria apenas uma vítima do sistema, etc. Eu disse, exaltado: Para mim não é assim que se resolvem as coisas. Ela é ladra. Teria que pagar pelo roubo. Nós devemos lutar por um Estado que promova a distribuição de renda, ofereça condições para as pessoas ganharem melhor e coloque à disposição um sistema de saúde apropriado. V. me olhou com desdém. Virei as costas e vaguei, perplexo.

Em 2002, após três derrotas consecutivas, Luiz Inácio Lula da Silva chegou à Presidência da República. Em 27 de outubro daquele ano, eu estava entre os mais de 53 milhões de pessoas que comemoraram o feito histórico. Bastou um ano, entretanto, para começarem os indícios de que por trás do biombo de moralidade estendido pelo PT havia apenas o lamaçal de sempre: o empresário Waldomiro Diniz, homem de confiança do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, deixou o governo após ser denunciado por extorquir dinheiro para a campanha eleitoral do partido. Daí para a frente, aqueles que haviam nos sinalizado para uma estrada larga de mudanças preferiram conduzir o carro alegre da história por um atalho estreito e esburacado rumo ao pântano da obscuridade onde agora estamos atolados...

Lá se foram trinta e seis anos de fundação do partido... Em seu manifesto lia-se, então: “somos um Partido dos Trabalhadores, não um partido para iludir os trabalhadores”. Todos os sonhos que alimentei, que muitos alimentaram, de transformação da sociedade, esvaneceram como a neblina se dissipa ao longo da manhã. Venceu a mentalidade de V. – venceu o pragmatismo, a falta de ética, a amoralidade, o egoísmo, a mediocridade... Perdemos todos...

Luiz Ruffato - El País

Viver é Perigoso

ENTÃO TÁ BOM...

O Conselhão da Dilma se reuniu hoje para tirar o Brasil do sufoco. Foi bom ouvir o Sr. Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, declarar:

"Hoje temos uma pauta única no Brasil: o que nos angustia é como tirar o país da recessão. Cada um de nós é protagonista do Brasil hoje, no sentido de que todos têm hoje parcela de responsabilidade. Todos somos perdedores, pois na recessão todo mundo perde."

Ah ! foi também divulgado hoje (não na mesma oportunidade) que o lucro líquido do Bradesco em 2015 foi de R$ 17,1 bilhões. É o segundo maior lucro da história já registrado por um banco brasileiro com ações negociadas na Bolsa.

Então tá bom...

Viver é Perigoso


MARKETING ELEITORAL


SUJOU ? CHAME O CHRISTIAN DO FACE !

Clarin da Boa Vista - Eleições 2016

Nota: O Clarin da Boa Vista, através de seus marqueteiros de plantão, começa a sugerir slogans de campanha.

Viver é Perigoso

MOÇA BONITA

Sharon

CARNAVAL NO PRECIPÍCIO


A The Economist não dá trégua. Na edição desta semana, com título "Festejando no precipício", a publicação diz que o feriado de Carnaval não vai proporcional nenhuma pausa na crise do País que sofre com o aprofundamento da situação política e econômica e ainda tem de lidar com o surto do zika vírus.
Registra, que outros problemas econômicos continuam crescendo no Brasil e apenas no ano passado 1,5 milhão de trabalhadores foram demitidos das empresas. Neste ano, a revista diz que outro 1 milhão de empregados podem perder o trabalho. Enquanto ainda tem de lidar com a ameaça de impeachment.

Viver é Perigoso

POSSIBILIDADE DE SE ENTORNAR O CALDO

Foto Facebook
Chuvas, de forte intensidade e rápidas, vêm acontecendo com certa frequência na terrinha. Nada anormal. Nada do que não tenha acontecido antes.
Estávamos (e estamos) atentos à possibilidade das enchentes, no Rio Sapucaí, tradicionais do período. 
Estamos, há tempos, desatentos às inundações rápidas decorrentes das chuvas.
A rede coletora de águas pluviais na cidade é um mistério. Não de hoje, carentes de investimentos em novas obras e em manutenção.
De positivo, dentro do assunto e na atual gestão, registre-se a substituição dos tubulões sob a BR-459, no Ribeirão Anhumas.
Desde a Administração Pedro Mendes o escoamento das águas das chuvas não é prioridade dos políticos. São obras fundamentais, mas não brilham aos olhos. O calçamento encobre. Não são águas vivas, iluminadas e musicais.
Reza a sabedoria popular que a casa é o asilo inviolável do cidadão. As águas das enxurradas não necessitam de mandato judicial e nem de horário estabelecido para invadir os lares que, habitualmente, são habitados por eleitores indignados e donos de boa memória. Não levam em conta possíveis fenômenos climáticos. Responsabilizam os administradores públicos pela ausência de providências. 
O setor de comunicações da Prefeitura Municipal tem vivido em sobressaltos. Aparentemente, mais ativo do que a Defesa Civil e a Secretaria de Obras.
Justificam daqui, informam dali, desmentem de cá. Redigem torrencialmente. 
Pânico ao defrontar com registros fotográficos de inundações publicados na internet. Imagens são definitivas num ano eleitoral e, na certa, têm provocado saudades da clamorosa seca do ano passado.
É a vida...

Viver é Perigoso
    

COMO NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS