Translate

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

VOU SEMPRE DE T-SHIRTS



BLZ Hering, no Alvoradão, na Boa Vista, é claro. Da linda e contagiante Paula, assessorada pela Daniela e o Lucas. De lá eu saio bonito.

Um pouco sobre T-Shirts.

"Para a música, a roupa sempre significou mais que um simples tema, principalmente para o rock. E foi no cenário pop da segunda metade do século que a roupa e o rock se encontraram num casamento feliz e duradouro, onde a camiseta surge como uma peça considerada muito mais que uma vestimenta, mas uma verdadeira bandeira cultural.

Em uma edição da década de 80, a revista Rolling Stone, medidor e porta-voz do rock e da contracultura, registra: “As camisetas são os trajes definitivos do rock. São os tambores falantes dos anos 70 e 80, significadores de dez dólares, identificadores ideológicos.” Uma questão interessante é a briga entre a música e o cinema pelo crédito de ter iniciado a moda das camisetas.

Antes de Marlon Brando encarnar Kowalsky vestindo uma justa t-shirt, o trompetista de jazz Chet Baker já teria o hábito de aparecer em público usando a peça, à qual sempre foi fiel. Podemos citar, também, Bob Dylan, que na capa de seu disco Highway 61 Revisited, de 1965, ostenta uma camiseta por baixo de uma jaqueta de couro de motoqueiro.

Como fenômeno de massa, as t-shirts refletiam a mudança de mood à partir dos anos 70. A nova tendência era para uma convergência e democratização da moda. E quem selou, definitivamente, essa passagem do hippie-indiano e tribalista para a nova realidade foi um outro roqueiro, John Lennon, com a famosa declaração à revista Rolling Stone: “O sonho acabou”. Ele mesmo trocou as exuberantes indumentárias dos Beatles pelo trio jeans, tênis e camiseta, que se tornavam os novos ícones universais da vestimenta. E após todas essas décadas, a música e a camiseta continuam juntas. Ao que tudo indica, continuarão neste casamento feliz por muito tempo."

Julia Salgueiro

Viver é Perigoso

Nenhum comentário: