Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
Antigamente a gente não dormia enquanto os filhos não chegassem. Preocupação natural.
Hoje, a gente não dorme enquanto não se encerram as sessões da Câmara e do Senado. Certeza de esculhambação.
Clarin da Boa Vista
2 comentários:
Anônimo
disse...
"O sentido mais óbvio da palavra é econômico: o de quebra, bancarrota, insolvência. O país faliu. Os Estados faliram. Os municípios estão falindo. Pessoas jurídicas e físicas se deparam em peso com a possibilidade da insolvência –em muitos casos concretizada. Os pedidos de recuperação judicial bateram recorde. O desemprego atingiu 12 milhões de brasileiros. Em todas as regiões, não há galeria ou rua comercial em que o número de lojas fechadas deixe de chamar a atenção de quem, dinheirinho contado, ainda se arrisca por lá. É essa falência mais ampla –política, institucional, moral– que tira a razão de todos. Queira-se ou não, condenar a fixação de um teto para os gastos públicos é fazer bilu-bilu no Estado morbidamente obeso, perdulário, ineficiente e ladrão. Já quem aplaude a PEC aprovada terça-feira (13) corre o risco de pôr na cabeça o chapéu cônico de burro por acreditar que, nas mãos das quadrilhas que nos governam, ela será usada para construir um país mais responsável e não para aguçar a perversidade social dos privilégios de sempre. Mas 2017 está aí mesmo. A falência só é total quando corrói até mesmo a teimosia." Sérgio Rodrigues é jornalista
Creio que é o pensamento dos brasileiros lúcidos e realistas. Já não tenho fixado na ideia do que aconteceu e acontece. Tento imaginar o que poderá acontecer e as possibilidades de reação.
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"O sentido mais óbvio da palavra é econômico: o de quebra, bancarrota, insolvência. O país faliu. Os Estados faliram. Os municípios estão falindo. Pessoas jurídicas e físicas se deparam em peso com a possibilidade da insolvência –em muitos casos concretizada. Os pedidos de recuperação judicial bateram recorde. O desemprego atingiu 12 milhões de brasileiros. Em todas as regiões, não há galeria ou rua comercial em que o número de lojas fechadas deixe de chamar a atenção de quem, dinheirinho contado, ainda se arrisca por lá. É essa falência mais ampla –política, institucional, moral– que tira a razão de todos. Queira-se ou não, condenar a fixação de um teto para os gastos públicos é fazer bilu-bilu no Estado morbidamente obeso, perdulário, ineficiente e ladrão. Já quem aplaude a PEC aprovada terça-feira (13) corre o risco de pôr na cabeça o chapéu cônico de burro por acreditar que, nas mãos das quadrilhas que nos governam, ela será usada para construir um país mais responsável e não para aguçar a perversidade social dos privilégios de sempre. Mas 2017 está aí mesmo. A falência só é total quando corrói até mesmo a teimosia."
Sérgio Rodrigues é jornalista
Anônimo das 08:44 horas,
Creio que é o pensamento dos brasileiros lúcidos e realistas.
Já não tenho fixado na ideia do que aconteceu e acontece. Tento imaginar o que poderá acontecer e as possibilidades de reação.
Grato,
Zelador
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