É difícil. Até pode existir alguém com a mesma quantidade de amigos, mas impossível alguém ter tantos quanto ele tem.
Leal, sincero, dono de alegria contagiante e braveza quase do mesmo tamanho. Histórias que não acabam mais. Lutador vencedor. Humilde orgulhoso. Pai severo e doce, Irmão, irmão, sem palavras para medir o seu companheirismo e disposição. Cavaleiro, homem amante da natureza, pessoa de fé. cozinheiro sem medidas e sem receitas. Lembro-me quando chegou, na Boa Vista, é claro. Ano 1953 e modelo sempre atual.
Por uma surpresa da vida fomos separados geograficamente por uns anos. Uma eternidade. Como ficava longe o bairro mariense de São João. Ficou gravada a imagem do menino loirinho, risonho, encoberto pela poeira da estrada, quando os outros cinco irmãos partiam na boleia da caminhonete. Visita sagrada das sexta-feiras para reencontro dos sete irmãos.
Segundo o amigo Oadi Mouhallem, existiam 3 Zéz na famílias. Por ordem de idade erámos o ZÉ1, que foi com muita antecedência, o ZÉ2 e o ZÉ3. É o ZE3 que hoje, comemora mais um dia de vida;
Zé da Lia, Zé do Dr. Marcelo, Zé da Dra, Renata,
Zé de todos nós.
Viver é Perigoso
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