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domingo, 12 de junho de 2016

VENTOS DE GUERRA


Reparem, se não está fácil para os americanos escolher um candidato, imaginem para nós brasileiros. Após a maratona de eleições primárias a disputa será entre o esquisito Donald Trump e a aguada Hillary Clinton. Impressionam os índices de rejeição aferidos pelos Institutos de Pesquisas: Hillary, 56% e Trump, 59%.

Índice de rejeição é detalhe da pesquisa eleitoral, que mais apavora a coordenação de campanha de qualquer candidato. Digo, coordenação de campanha, porque é norma, principalmente em cidades do interior, esconder os números reais das pesquisas para o candidato.

Os coordenadores têm acesso exclusivo aos dados obtidos e costumam inflar os números bons e reduzir e esconder os negativos, em especial o temido índice de rejeição. 
Razão: As eleições, por exemplo, em Itajubá, são definidas pelo contato direto, propaganda boca a boca e visitas porta a porta. Um candidato ciente que é possuidor de um alto índice de rejeição é tomado por um banzo. Um desânimo e por uma vontade de mandar todos para aquele lugar. 

Na terrinha, pelas suas características, torna-se difícil e mesmo, quase impossível, reverter o índice de rejeição. Devastadora a resposta dada à pergunta : Em quem você não votaria de jeito nenhum ?

Por aqui, temos especialistas em desconstruir nomes e candidaturas. E o pior, têm habilidade e experiência para fazer ruir nomes, espalhando pretensos elogios e votos de solidariedade. Disparam mísseis que abalam porta-aviões.

Em princípio, até mesmo os atingidos, em primeiro momento, ficam felizes com as menções. Um pouco adiante, nas urnas, constatarão os estragos.

Candidato a Prefeito com índice de rejeição próximo dos 40%, só ganha uma eleição se for candidato único. Somente um fato novo e excepcional para reverter o quadro.

O contrário também funciona, ou seja, basta uma notícia, mesmo que não totalmente verdadeira, porém impactante, seja espalhada e levada ao conhecimento dos eleitores às vésperas de um pleito e a desgraça está feita.

Telefonemas e recados elogiosos e solidários podem ser mais ameaçadores do que ameaças diretas e indiretas. Quem tem ouvidos, que ouça.

Promessas, propostas mirabolantes, ideologias e comprometimento de partidos em níveis Estadual e Federal, não influenciam nada ou muito pouco.

Podemos, e isso é terrível, estar caminhando para eleger o menos rejeitado, como deve acontecer com os americanos.

Viver é Perigoso   

4 comentários:

Anônimo disse...

Candidato com rejeição alta significa impossibilidade de crescer. Chama a atenção também a fabricação de dossiês, comuns no passado por aqui. Recado para alguém? Tem alguma informação sobre pesquisa na terrinha caro zelador?

Edson Riera disse...

Anônimo das 15:04 horas,

Constantemente, têm sido feitas pesquisas na terrinha. Ouvi comentários sobre uma das últimas feita por pessoa confiável.
A indefinição do quadro de possíveis candidatos complica.
A utilização de estratégias, digamos assim, não republicanas, é uma constante nas eleições na terrinha.

Zelador

Anônimo disse...

Candidato a Prefeito com índice de rejeição próximo dos 40%, só ganha uma eleição se for candidato único. Somente um fato novo e excepcional para reverter o quadro.

Verdade, mas vamos lá se o RR perder para o ricardo e a celinha realmente será muito bom para o povo de itajubá, nunca antes na estoria terão uma dupRa tão absurdamente,...... (não vou colocar o adjetivo pra não te incomodar sr Zelador), mas olha, até que o povinho de sua terrinha merecia, peço a Deus que tenham juízo, pois a situação em minas e no brasil já esta insuportável. Aqui não gerarrrrrdadddaaaaa.

Agora o Doutor Jorge com o Dr. Rogerio e o Chico, tbem seria horrivel.

Edson Riera disse...

Anônimo das 17:30 horas,

Vejo com naturalidade e simpatia uma Chapa Dr. Ricardo e Célia Rennó. Pessoas partcipativas e de bem. Esqueça partidos políticos. Não se diferem e não dizem mais nada.
Os citados Dr. Jorge, Dr. Rogério e Chico, pelos comentários, não participarão, mas da mesma forma, têm todo o direito e curriculo que os credenciam a participar.

Zelador