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sexta-feira, 20 de maio de 2016

HOMENS DE BEM

No passado, talvez por mania de grandeza, sempre gostei de estar ao lado de pessoas de mais idade do que eu. Daí a explicação de ter como grandes amigos, o Aldo Gonçalves e o Virgílio Machado. Hoje é diferente. Os netos me tomam toda a atenção. Antes, aprendia com os mais velhos. Hoje, aprendo com os mais novos.
Lembrei-me logo cedo do aniversário de um grande amigo e inesquecível Professor Marcio Antonio Cury, a quem devo muitos ensinamentos técnicos e regras de comportamento.
Sou da turma de 1973 da Unifei. Convivi (1969/1973) com grandes amigos e irmãos no período mais crucial da ditadura brasileira. Entramos na nossa Escola, já sob o famigerado AI-5, editado em dezembro de 1968. Bons tempos.
Fui muito próximo da turma de 1965, a qual pertenceu o Professor Cury. Pela fortíssima amizade que tinha com o Athanásio Sarlas, da mesma turma, e da Boa Vista, é claro, tive a oportunidade, entre os meus 13 e 18 anos, de grandes descobertas com esse pessoal.
Quase todos foram meus professores, na escola e na vida. Grandes lembranças do Otto, lá de Santos. Do Arnaldo São Benedito, com quem me encontrei profissionalmente, anos depois, em Manaus. Do Benedito Ernesto, o "Canhão do Pacatito", professor de matemática que tomou o barco tão cedo. Carlos Alberto Faria, companheiro do Clube Itajubense, com quem sempre encontro. Do Carneirão, professor de física que conseguiu-me estágio na Nativa. Professor Flávio Azambuja, sério e de poucas palavras. Manoel Oca, cunhado do meu amigo Tainha. Professor Marcílio de Souza, Professor Marino. Professor Oswaldo Crespo, o amigo também da Boa Vista, é claro, Hélio Angelo. E em especial o Roberto Lamoglia, com quem falava francamente e o grande, em todos os sentidos, Peter Bungart.
Mandando um abraço para o aniversariante, de Três Corações, é claro, Márcio Cury, abraço todos aqueles citados que tentaram me ensinar. Se não aprendi muito, a culpa foi minha.
Sem olhar para o passado, corremos o risco de titubear no presente e não conseguir vislumbrar o futura.
É a vida...

Viver é Perigoso 

7 comentários:

Anônimo disse...

Zé Lador, Ainda bem!! Graças a Deus você aprendeu com os mais velhos! Se gostasse de ouvir os mais novos poderia ter corrido o risco, de ter aprendido alguma coisa com bastiãozinho.
Mas, independentemente de idade, depois de citar tantos professores capacitados, pelo seu nível duvido que bastiãozinho tivesse alguma coisa para te ensinar. Pelo que consta nos anais, o homem não teria nem concluído o ensino médio. Você que guarda uma certa proximidade com ele poderia nos responder. Procede essa informação?

Edson Riera disse...

Anônimo das 12:16 horas,

Quem ensina mesmo é a vida. Basta observar.

Zelador

Roberto Lamoglia. disse...

D
Caro Edson, grato pelas referencias a esta turma que chamamos " A Gloriosa ".
Ano passado completamos 50 anos de formados no saudoso IEI. Éramos 51. Hoje
somos 41. Dos mencionados por você já tomaram o barco o Athanasio, Flavio
Azambuja, Dito Ernesto e o Hélio Angelo." C'est la vie ". Um abraço.

Roberto Lamoglia. disse...


Edson, olha eu aí de novo... Dos citados e que já tomaram o barco me
esqueci do Oswaldo Crespo. Abraço, Roberto.

Edson Riera disse...

Roberto,

O Oswaldo Crespo foi meu Professor na 4ª série do Colégio Itajubá. Tomar o barco é da vida.
A sua turma me marcou profundamente.

Abraço,

Edson

Anônimo disse...

Caro E.R

Doces memorias de um tempo muito feliz e que graças a Deus ainda continuamos felizes pelos presentes recebidos,esposas,filhos e netos.
Oswaldo foi professor nosso na 8ª serie ginasial como era antigamente.
Lembro-me de uma passagem engraçada promovida por ele.Quando dava aula ele tinha mania de encostar em uma cortina grande que havia na janela e procurando arrumar a camisa sem perceber colocou uma parte da cortina junto e na hora que saiu desta posição levou a cortina que caiu totalmente.

Foram grandes frequentadores do bar do Sr Zé Matos e Cantina Borreli.
Virgilio de Oliveira Machado.

Edson Riera disse...

Virgílio,

Boas lembranças. Essa do Prof. Osvaldo eu não lembrava.

Abraço