Questão de estilo. Na Administração Municipal anterior, o Prefeito providenciou o fechamento da rádio Futura FM. Foi por poucas horas, mas fechou.
Demonstração de autoritarismo e inabilidade. O atual Prefeito, tem demonstrado excelência no autoritarismo e habilidade. Não fecha emissoras e jornais. Vai sufocando-as lentamente. Verbas publicitárias vão sendo cortadas, empresas que se utilizam de publicidade vão sendo desestimuladas, informações cerceadas.
No desespero em busca do ar, os donos dos empreendimentos são orientados para a "mudança de linha editorial". Passar a tecer elogios indevidos, assim de uma hora para a outra, pega mal.
No princípio, juntamente com as "quirerinhas" da verbas públicas, acontece a substituição de um funcionário com ar independente e amigo de não amigos do poder. Listagem de entrevistados a serem evitados. Na seleção musical, aparentemente, ainda não interferem.
Os jornais e rádios cooptados pelo sistema continuam com duras críticas a falta de transparência, ao suposto nepotismo, autoritarismo, a compra de votos do legislativo, a ausência de planejamento, mas claro: doravante, só no âmbito federal.
Aqui, somos da situação. Fora daqui, oposição ferrenha.
Começa a operar na terrinha uma nova forma de pressão, muita usada no Estado Novo do Getúlio Vargas. Presença e chegada retumbante da tropa de choque. Na frente o líder com peito estufado e ar desafiante. Na segunda linha, secretários e assessores (o que não falta), pelos flancos, meia dúzia de vereadores. A imprensa acima mencionada segue cobrindo a blitzkrieg.
Tudo isso para quê ? Para nada.
Esta semana estiveram numa operação.
15 comentários:
Propedêutico Zelador, Não é franco e flanco:
"pelos francos, meia dúzia de vereadores'
E diga-se de passagem, nem franco (de franqueza) esses vereadores são.
Abraços ortográficos.
Zelador, vc fez um monte de ilações com as quais não concordo, a não ser que tenha provas concretas. Como vc sabe que as verbas foram cortadas e as empresas "desestimuladas"? O que é suposto nepotismo? Os jornais estão em dificuldades porque são fracos por si mesmos. Vc abre o IN e não tem nada com conteúdo para se ler. Nenhuma notícia que seja realmente digna de ser considerada notícia. Consegue ler o jornal inteiro em 30 segundos. O OSM então nem se fala. Dá pena ver a situação em que esse tradicional jornal foi colocado por sua atual direção. Deixei de ler há muito tempo, em protesto com a linha que adotou. Só sabe criticar e acabou se tornando extremamente enfadonho. Ainda consegue ser pior que o IN. Acho até que vai acabar morrendo... (e não vai fazer falta!). Não gosto de jornal que só vê um lado da coisa e não procura se certificar daquilo que escreve. Até hoje não engoli aquela acusação covarde de nepotismo contra o Ado Mauad. Foi a gota d'água. E nem teve a dignidade de pedir desculpas.
Colocar a culpa no RR é fácil. Serve apenas para esconder suas próprias fraquezas. Como eu disse, esses "jornais" são fracos por si mesmos. E vc mesmo já disse em um post anterior que o jornalismo tem que se reinventar. Então que façam isso!
Anônimo das 10:02 horas,
Grato. Dificilmente releio o que escrevo. Não por segurança, mas por preguiça mesmo. Ultimamente tenho errado demais. Melhor reler tudo.
Não falo sobre erros e virgulas. Sobre isso não sei mesmo e faço questão de não aprender.
Abraço,
Zelador
Anônimo das 10:12 horas,
Posso até ter exagerado. Concordo. Explicarei quando parar (o carro).
Zelador
Zelador, agora tricotando;
Sou péssimo também, mas, por acaso, deparei com uma palavra, que não sei porque, me é familiar e então, resolvi brincar com você, pois, sei que é bem humorado.
Mas, sabe que "estas puxadas de orelhas" são boas. Me lembro, de um fato que nunca vou esquecer. Eu estudava, acho que no terceiro ano primário, anos 50. Um dia nossa professora, cansada de ver eu e meus colgas escrevendo "N" antes de "P e B", escreveu no quadro negro (era um quadro enorme), com letras gigantes ocupando todo o quadro: "Antes de P e B usa-se M. Nunca mais cometi esse erro.
Depois dessa, acho que você nunca mais vai confundir flanco com franco. kkkk
Abraços corintianos!!
Zelador, como é possível alguém ler seu blog pra dizer que você colocou ou não colocou virgula, pois ou não acento numa palavra, olha, mande este professorzinho de português catar COQUINHOS la no nordeste.
Que caboclo CHATO!
Riera, bom dia.
Seu texto merece elogios e pouca reparação.
A situação vivida na terrinha foi exemplarmente descrita. Por um único senão: faltou declarar em alta e forte letra de imprensa que os JORNAIS O SUL DE MINAS e JORNAL DA CIDADE não se vendem. Continuam fazendo o que sempre fizeram: publicar a verdade, simples e direta. Não dependemos de verba pública, nos mantemos longe, bem longe, delas. Sobrevivemos com competência e dignidade na gestão de nossa empresa. E nos mantemos bem desde que assumimos o compromisso de falar a verdade desde 1º de fevereiro de 2010, quando compramos o O SUL DE MINAS e logo em seguida criamos o JORNAL DA CIDADE.
Em reparo ao comentário, infelizmente por anônimo (falta coragem para se identificar), porém, respeitada a forma, os JORNAIS O SUL DE MINAS e JORNAL DA CIDADE continuam a publicar TUDO o que acontece. Não temos opção partidária e nem criticamos ou defendemos alguém porque ele nos paga ou nos persegue. Somos LIMPOS, simplesmente.
Publicamos tudo o que é importante e de interesse da comunidade.
Sobre a questão do NEPOTISMO citado e que envolvia a nomeação do Sr. Eduardo Mauad, é tudo a mais límpida VERDADE. O nepotismo é real durante a permanência do citado ex-secretário e sua irmã ocupando cargos de nomeação política na mesma máquina administrativa. Após a saída do ex-secretário o episódio de nepotismo deixou de existir, conforme matéria publicada. O caso agora, está sendo tratado no âmbito legal para que o município de Itajubá seja ressarcido do prejuízo provocado pelo ato e responsabilidade do prefeito em mandato, Rodrigo Riera.
Lamento que o "anônimo" desconheça a legislação (SÚMULA VINCULANTE 13, do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL) que identifica as situações que configuram nepotismo na administração pública.
Quanto aos comentários sobre nossos semanários, refuto-os por ilegítimos e mentirosos, respeitando a opinião do leitor.
Não vemos um só lado da "coisa" como se refere o "anônimo". Vemos todos os lados e temos, por sermos limpos e livres de amarras corruptas, a coragem de publicar tudo o que é preciso.
Amigo Zelador, abraços e sucesso! Abraços à Sônia e família.
Santiago
Editor JORNAIS O SUL DE MINAS e JORNAL DA CIDADE.
"Livres e verdadeiramente independentes"
O jornalismo em Itajubá é o exemplo perfeito de jornalismo preguiçoso. Ficam mandando perguntinhas e esperando respostinhas. Ficam esperando a notícia cair no colo deles, ao invés de correrem atrás da notícia. Ficam usando estagiários fracos, que mal sabem escrever. E, o pior, ficam garimpando notícias mandando e-mails (Essa Moça é especialista nesta mazela).
Não tem melhor atestado de incompetência quando a gente lê: "até o fechamento desta edição não recebemos nenhuma resposta aos quesitos enviados". Ou seja, além de terem preguiça de buscar a notícia, ainda querem tudo de mão beijada.
Depois, ainda querem usar o RR como bode expiatório. Negativo!
Anônimo das 10:29 horas,
A Sonia, não lê o blog e nada do que escrevo. Diz ela que, entende muito da língua pátria, eu cometo erros e não faço questão de aprender.
E é verdade.
Zelador
Zé, vc poderia passar o seu fim de semana sem este "CRAU" que o Santiago te deu. Subir no muro a la Cesario e fingir que nada aconteceu não apaga o estrondo do furacão que paasou por ai.Só pra registrar: TOMÔ ?
E não adianta ficar na moita fingindo proteger o IN , no fundo sabemos que vc tbém o ODEIA!
Que coisa!
Santiago,
Somente agora, 22:00 horas estou lendo com calma o blog. O Brasil, começando pelos municípios, tem que começar de novo.
Abraço,
Zelador
Anônimo das 18:54 horas,
O Santiago escreveu e assinou. Não me senti atingido. Respeito-o e admiro sua coragem. Da mesma forma,acontece com o Rodrigo Marques e seu jornal.
Não odeio ninguém na vida.
Repito, teremos que nos acertar e recomeçar o Brasil e a cidade.
Zelador
Caro Santiago, admiro vc como cidadão e batalhador. Como jornalista, tenho minhas dúvidas. Respeitosamente, gostaria de fazer uma ressalva: vc não publica "TUDO o que acontece". Vc publica "TUDO o que acontece desde que seja contra a administração atual". Essa é a verdade que vc não quer ver.
Um jornal que só publica coisas favoráveis acaba se tornando chato, assim como um jornal que só publica coisas negativas, também acaba se tornando chato. É o que está acontecendo com o OSM. Digo isso porque durante mais de 30 anos fui leitor (e assinante) do OSM.
Um jornal não deve ser nem de oposição, nem de situação. Quem tem que se posicionar é o leitor. O jornal só dá as ferramentas para o leitor se posicionar, publicando tudo o que acontece, seja notícia positiva ou seja notícia negativa. Só isso. E para dizer isso não é necessário que eu me identifique. Abraço.
Anônimo das 09:30 horas,
Você resumiu o bom manual do jornalismo.
Imagino que o Santiago não teve e não tem outra alternativa. Quando da publicação de uma notícia não favorável à administração, no rodapé, sempre lemos: "A PMI foi procurada e até o momento não recebemos qualquer manifestação.". Fazer o quê ?
O estilo do RR sempre foi questionador ao extremo, quando na oposição. Na situação (no poder) esqueceu de tudo. Não só quem critica a administração, por mais simples que seja a observação, vira inimigo e por tabela, os amigos dos seus "inimigos", se tornam também inimigos. O seus assessores (a maioria) funciona como caixa de ressonância atuando junto ao seu ouvido amplificando. Algumas pessoas públicas não sabem viver sem choques pessoais. É o que as estimula.
O Prefeito, usando um bom meio campo, terá que se aproximar dos seus adversários, conversar e estabelecer normas claras de cooperação. Fique claro que não irá conseguir apoio público direto e servil, mas debate claro, limpo,correto e justo. Todos temos responsabilidade para ajudar tirar a terrinha do apagão que atravessa. A reforma da Praça, o Teatro e o restaurante popular foram boas medidas, mas pouco para os nossos sonhos. Oremos.
Zelador
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