Translate

quarta-feira, 23 de março de 2016

PERSONA NÃO GRATA


A Assembleia Legislativa de Minas Gerais negou nessa terça-feira, 22, título de cidadão honorário ao juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na 1ª instância, em Curitiba. O requerimento foi apresentado pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT) na Comissão de Segurança Pública da Casa, que conta com cinco integrantes e foi negado por três votos a dois.
Além de Rodrigues, apoiou a homenagem o deputado João Leite (PSDB). Foram contra a concessão do títulos os parlamentares Durval Ângelo (PT), Cristiano Silveira (PT) e João Alberto (PMDB), todos da base do governador Fernando Pimentel (PT) na Casa. Na justificativa do pedido, Sargento Rodrigues, que é presidente da comissão, afirmou que a homenagem seria em função da atuação do juiz em "operações que buscam o enfrentamento de crimes contra a Nação".

Estadão

Viver é Perigoso 

11 comentários:

Anônimo disse...

Edson, no caso de "Persona não Grata" tenho que concordar com esse texto do Sakamoto:

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/22/heroi-nao-e-lula-nem-sergio-moro-heroi-e-quem-faz-milagre-para-sobreviver/

Vale uma reflexão.

Anônimo disse...

Zelador, não sou petista, a despeito de desde a época do Collor, sempre ter votado no Lula e na Dilma. Meu negócio é ser anti-FHC e contra a sua corriola, principalmente o playboy de minas.

O problema é que os derrotados nunca aceitaram a derrota e apostam no quanto pior, melhor. O pedido de impeachment, como dizem os próprios juristas, tem a consistência de uma gelatina. Fora isso, é golpe puro! Lula é o bode expiatório da vez. Enquanto isso, Cunha e Aécio estão nadando de braçadas, posando de santinhos do pau oco.

O mesmo juiz parcial que divulgou a gravação de conversa envolvendo uma presidente, agora decreta sigilo na planilha da Odebrecht. Uai!!! Não foi ele mesmo que disse que nada pode ficar escondido na sombra? Será que na lista tem nomes de pessoas da sua facção??? Não é esse o defensor da moralidade e publicidade? Fizeram muito bem em não conceder título de cidadão honorário a esse senhor.

E digo mais, se a oposição conseguir o Golpe, aí sim o Brasil deve parar. Parar tudo, sem exceção! Se não deixaram a Dilma governar, também não devem governar. Poder se conquista pelo voto. Acreditar que a eleição foi comprada ou fraudada, é papo de derrotado que não se conforma com o resultado. Só acredita nisso quem quiser.

Edson Riera disse...

Anônimo das 07:31 horas,
Grato pelo seu comentário. O Post foi publicado por se tratar de tema atual. Não aprecio homenagens desse tipo. Sobre o impeachment, li e reli sobre as famosas pedaladas que deram motivo ao pedido de impeachment. Conclui, humildemente com engenheiro e cidadão, que procedem. Lógico que cabem justificativas e defesa. Caminhando normal dentro do Congresso é altamente democrático. Não existem santos no meio político. Um sequer.
A divulgação ´da fita teve um viés político, uma vez que o Ministério Público e todos nós, assistíamos uma corrida desenfreada para recolher o Lula para uma área protegida (Ministério).
Foi um equívoco sem precedentes. Um insulto a os 80% de brasileiros que têm-se posicionado contra os absurdos de conhecimento geral. Creio, que se não interromperem a Operação Lava-Jato, todos, mais todos mesmo, serão chamados para responder à justiça. A Dilma entrou de coadjuvante na famosa gravação. Burrice dela, que pretendeu mostrar-se servil ao Lula. Há muito deixou de lado a dignidade do cargo. Não sou de opinião que a eleição foi fraudada eletronicamente. Foi fraudada pelas mentiras da candidata (todas comprovadas) e pelo pagamento do marqueteiro-chefe por uma empresa privada, certamente, com recursos desviados de obras públicas.
O Brasil, como queremos e precisamos, terá que passar por uma faxina sem precedentes na história. Afundará de todas as formas durante a faxina, com entulhos e cheiro ruim. Com homens dignos (não os vejo ainda) a nação será reconstruída. Temo não ver a obra completa, mas gostaria de participar do inicio da limpeza.
Abraço,
Zelador

Edson Riera disse...

Anônimo das 07:11 horas,

Li e gostei descrito pelo Sakamoto. É a verdade. Não me lembro quem disse "Triste o povo que precisa de heróis".

Grato pela colaboração. Todos precisam ler.

Zelador

Anônimo disse...

Pedalada todo mundo sempre deu, só estão dando importância a este tipo de procedimento porque é uma coisa que agarraram para tentar tirar um mandato conquistado nas urnas. Mas isso não é motivo para impeachment, como a gente pode ler nos jornais.

Quanto ao fato da Dilma querer proteger o Lula, também acho normal. Quem é oposição não aceita e quem é situação, defende. Se os papéis fossem trocados também não mudaria em nada. Ou seja, se fosse o Aécio dando cargo de ministro ao FHC, eles achariam certo e o PT cairia em cima. Quanto a isso não vai se chegar a um consenso nunca.

Mentir em campanhas todos mentem, inclusive na nossa cidade. O próprio playboy mineiro, que passa a maior parte do tempo em Copacabana, é um mentiroso inveterado. Collor, por sua vez, dizia que não iria mexer na poupança e o resto todo mundo sabe.

Todo mundo sempre usou marqueteiros em campanhas.

Ou seja, até aqui nenhuma aberração que a gente já não tenha visto.

Resumindo: querer tirar a Dilma não passa de golpe oportunista, que não podemos deixar e aceitar jamais.

Edson Riera disse...

Anônimo das 10:32 horas,

A Dilma todos sabem e imagino que você não discordará, não tem a mínima capacidade e condição de afastar o país da proximidade do abismo que o Lula e ela colocaram. Faltou conhecimento e responsabilidade para aproveitar o boom das comodities para consolidar as reformas necessárias e fundamentais para o país. Marolinhas, marolinhas... com Mantega dirigindo a economia do país. Falta de alerta não foi. Aparelharam o Estado, fundos de pensão, etc, com sindicalistas despreparados, ávidos de poder e muitos deles, sem caráter. A China teve um resfriado, um grupo de juízes jovens e sérios surgiu e caixa explodiu.
A Dilma pode proteger o cidadão comum, como nós, na casa dela em Porto Alegre, mas não escondê-lo no palácio público atrás de um cargo de ministro. Não podemos mais aceitar mentiras e nem meias verdades.
O político em campanha tem que deixar de ser tratado como um produto pelos marqueteiros e pedaladas constituem erros e devem ser punidos.
Quanto ao Aécio, para mim, já deve dedicar-se a cuidar da sua defesa.

Abraço,

Zelador

Anônimo disse...

Prezado zelador, não se tira um presidente só porque não gostamos do seu jeito de falar ou de se vestir, nem porque achamos que tenha perdido a capacidade de governar. O presidente não é escolhido em um concurso de provas e títulos. É escolhido por voto direto dos eleitores. Essa é a vantagem (ou desvantagem) da democracia. Ou se amarga o resultado até a próxima eleição, ajudando o eleito a governar, ou dá-se o golpe oportunista, como estão querendo fazer. Se isto acontecer, seremos tudo, menos uma democracia. Ou somos uma democracia, ou somos uma republiqueta de bananas. Essa é a questão.

Anônimo disse...

Mais um informativo da prefeitura que não diz nada, ainda referente ao tema acima:

Sessão solene de entrega do Título de Cidadão Honorário será realizada no Teatro Municipal Christiane Riêra

O Teatro Municipal Christiane Riêra receberá, na próxima semana, dia 31 de março, a sessão solene de outorga do Título de Cidadão Honorário, iniciativa da Câmara Municipal de Itajubá.

Cada um dos vereadores homenageia com o Título de Cidadão Honorário de Itajubá uma pessoa que não nasceu no município, mas que tem contribuído com seu trabalho para o engrandecimento da cidade. Os homenageados serão:

- Alexandre Robie Protazzio da Silva
- Ana Cley Marques Pizarro
- José Onofre Rodrigues
- Luiz Mota de Souza
- Maria de Lourdes de Morais Silva
- Osório de Paiva Marques
- Pe. Mauro Ricardo de Freitas
- Pr. Felipe Gonçalves
- Sérgio Henrique Salvador
- Sônia Maria Del Picchia Faria

A sessão solene será às 19h30, no Teatro Municipal, localizado na avenida Dr. Jerson Dias, bairro Estiva.


Não sei que são essas pessoas, mas para os vereadores da terrinha devem ser seus ídolos, temos que parar com essas "Honrarias", isso não nos leva a lugar algum.
Que tenham contribuído para a cidade posso até concordar dependendo do tipo de trabalho (do qual não temos conhecimento), mas ENGRADECER a cidade é demais.
Isso é o retrato de “500 anos de política no Brasil”, o famoso toma lá de cá, o jeitinho, o favor, chega de puxa-saquismo, chega babar o ovo, pastor e padre misturado com política, aí meu DEUS. Aqui não é United Kingdom para ficar distribuindo título de Sir. Triste Itajubá...Não estamos lascados, estamos é fu.....




Anônimo disse...

Ganhar uma eleição não significa que o governante está acima do bem e do mal. Por isto existe na constituição um termo chamado "Impeachment - processo instaurado com base em denúncia de crime de responsabilidade contra alta autoridade do poder executivo (p.ex., presidente da República, governadores, prefeitos) ou do poder judiciário (p.ex., ministros do S.T.F.), cuja sentença é da alçada do poder legislativo". Só não enxerga quem não quer!

Edson Riera disse...

Prezado Anônimo das 12:07 horas,

A Dilma foi eleita pela maioria dos votos. Venceu com propaganda enganosa, hoje todos sabem. Mais de 80% da população desaprova o seu governo e quase 70% querem a sua saída. Um país não pode ir submergindo passivamente como está acontecendo.
Nenhum gesto, nenhuma atitude, nenhuma capacidade de organizar.
Republica de bananas seria dizermos simplesmente amém para esse estado de coisas.
Preferia que ela tivesse um resíduo de grandeza e renunciasse. Tentaríamos uma política de salvação da lavoura.
Ainda acredito nesse gesto, embora ela não admita publicamente. O impeachment é constitucional. O motivo é o das pedaladas fiscais,muito embora hoje já existam tantos outros até mais graves e chocantes.
Quase viramos uma república de bananas, quando lemos nos jornais, que a Bolívia, Venezuela, Paraguai e outros, estão preocupados com a nossa democracia.

Zelador

Edson Riera disse...

Anônimo das 12:58 horas,

Também não aprovo. Não tem muito sentido, muito embora, os homenageados participem ativamente da comunidade.
Já que aí está, poderiam criar também, nos mesmos moldes, a retirada da cidadania de munícipes pelos serviços ruins prestados.
Cada vereador poderia indicar logo uns 2.

Zelador