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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

AGIR MAIS E FALAR MENOS


Ontem, terça-feira, cerca de 150 prefeitos ligados à Associação Mineira dos Municípios, se reuniram em um puxadinho na sede da entidade, em Belo Horizonte, para discutir uma fórmula para enfrentar a crise econômica. O mote do encontro foi “agir mais e falar menos”.
Os prefeitos transformaram o encontro na capital em um palanque de críticas voltadas ao governo federal.
Reclamaram bastante da queda de 22% de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do novo piso do magistério e do que classificaram como judicialização da saúde.
Atacaram ainda o veto da presidente Dilma Rousseff à proposta de repatriação de recursos e se posicionaram favoráveis à volta da CPMF, o imposto do cheque, se o recurso for repartido para os municípios. “Os municípios não têm dinheiro. A situação é de calamidade pública”, afirmou Antônio Júlio, presidente da AMM.
O prefeito de Pirapora, Leonardo Silveira (PSB), foi um dos mais ovacionados. Em discurso inflamado, “ensinou” os colegas a driblar a judicialização da saúde. Isso ocorre quando o cidadão procura e não encontra atendimento médico na rede municipal de saúde. Sem conseguir cirurgia, medicamentos e alimentações especiais, o cidadão tem procurado a Defensoria Pública e o Ministério Público. Esses órgãos, por sua vez, entram com ações na Justiça obrigando a prefeitura arcar com despesas.
Em Pirapora, no entanto, o prefeito Silveira tem se antecipado e a própria prefeitura vem patrocinando ações para incluir o Estado e União nas ações propostas. “É uma forma de compartilhamento de responsabilidade. Não podemos arcar com tudo sozinhos”, explicou o gestor, arrancando aplausos dos presentes. 

Blog: Não sei se o Prefeito da terrinha esteve presente no chororô. Por aqui ainda existe muita gordura para queimar.

Viver é Perigoso 

7 comentários:

Anônimo disse...

Edson, essa noticia procede?

http://www.itajubanoticias.com.br/noticia.php?estilo=Pol%C3%ADtica&id=1191

Edson Riera disse...

Anônimo das 15:29 horas,

No próprio site da Câmara está previsto a definição do assunto para o dia 5/2 - Sexta Feira.
O Projeto de Lei 4107 e o PL 4108, dterminar, respectivamente, o reajuste dos funcionários da Câmara e dos vereadores em 11,28 %.

Para os funcionários da Câmara até entendo, mesmo vendo uma incoerência com a proposta da prefeitura para os funcionários municipais (parece que seria de 5%). Para os vereadores, em ano eleitoral, creio que surgirá um ou mais heróis para propor que o reajuste não ocorra. É esperado.

A Prefeitura deve estar com dificuldade de caixa (como outras) e poderia, em caso extremo, propor o reajuste de 11,28% de forma parcelada.

É a vida...

Zelador

Anônimo disse...

A proposta mais razoável seria aplicar para os funcionários da câmara o mesmo reajuste proposto aos servidores da prefeitura. Afinal de contas os recursos tem a mesma origem:os impostos que pagamos. Senão depois acontece uma solicitação e com razão, de equiparação. Já vimos esse filme antes no aqui, no governo federal, nos estados e nos poderes. Ou a CM continua uma Ilha da fantasia?

Edson Riera disse...

Anônimo das 17:34 horas,

São poderes independentes embora na prática, pelo por estas bandas, não seja. Mas seria mais coerente.

Zelador

Anônimo disse...

Zelador,desculpe, você não está sendo incoerente?

"Não sei se o Prefeito da terrinha esteve presente no chororô. Por aqui ainda existe muita gordura para queimar."

"A Prefeitura deve estar com dificuldade de caixa (como outras) e poderia, em caso extremo, propor o reajuste de 11,28% de forma parcelada."

Explique!

Edson Riera disse...

Anônimo das 10:54 horas,

Gordura ? dezenas e dezenas e assessores herdados da campanha e guardados para a próxima. Dificuldade de caixa ? redução dos repasses.
Pior de tudo: Com a falada queda da arrecadação e o aumento dos salários, o comprometido com a folha beira a irresponsabilidade fiscal.

Zelador

Anônimo disse...

Desculpe continuei sem entender!