Continuo acreditando na ideia de revitalização do centro comercial. Digo, na ideia, uma vez que não sei se existem projetos. Croquis não valem.
Somos de opinião (expressa outras vezes) que sem tornar a rede aérea de distribuição elétrica (e telecomunicações) subterrânea, feio do mesmo jeito continuará.
O jornal Estadão, com referência a cidade de São Paulo, trata do assunto na edição de hoje. Interessante de ler.
Ficamos sabendo da existência do Decreto Municipal (São Paulo) 47.817 de 26 de outubro de 2006, que estabeleceu o Programa de Enterramento das Redes Aéreas (Pera), determinando que 250 kms lineares fossem enterrados anualmente.
Desde lá foram enterrados somente 250 kms. Entre 2013 e 2014 foram enterrados 15 quilômetros.
Para variar, como acontece em todo o Brasil, o Decreto Lei "não pegou)
O custo é alto. Além da substituição dos cabos e instalações, o que significaria, segundo a Eletropaulo, 30% dos custos, pesaria e muito, a parte de obras civis, como a construção de galerias, etc.
A Prefeitura quer que a Companhia de energia assuma todo o custo. A Companhia estaria disposta a assumir os 30% mencionados.
Absurdamente falam no valor de R$ 10 milhões por quilõmetro de linha enterrada. Em outras publicações falam em R$ 3 milhões/km.
Embora os tempos, financeiramente falando, sejam bicudos e as prefeituras tenham necessidade de vender o almoço para pagar o jantar, o assunto merece ser discutido.
Atentem que não falamos em enterrar toda a fiação aérea da cidade. Loucura. Mas tão somente o chamado centro comercial (calçadão, rua nova e Major Belo).
Entramos num campo que provoca arrepios na Prefeitura: Planejamento.
O assunto poderia ser discutido na Câmara Municipal, cujo presidente Santi, é engenheiro e já foi gerente regional da Cemig na cidade. Conhece o assunto.
A Unifei poderia participar dos estudos. Hoje não sei, mas em passado recente dominava a questão.
A Cemig terá que assumir as suas responsabilidades.
Os comerciantes terão que entender que só terão a ganhar com a transformação da região central num moderno shopping a céu aberto.
Lógico que alguns (muito fortes) não se interessarão. Se estão nadando de braçada com os varais pendurados nos postes, para que mudar ?
ER