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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

PAPO DE BOTEQUIM


Todo mundo lê sobre isso diariamente. Nos jornais e revistas nacionais e estrangeiros. Nas TVs brasileiras e outras. O Brasil está encalacrado.
Sem governo, sem Congresso, um mínimo sequer merecedores de confiança. E olhem lá, um Judiciário salvo alguns heróis, também quase sob desconfiança.
Economia despinguelada morro abaixo, sem previsão para estacionar no fundo do poço. Inflação, pibinho e desemprego.
Tudo sem previsão, mesmo na análise dos mais experientes cientistas.
A Dilma foi liquidada pela incapacidade política/administrativa. Desacreditada junto ao povo pelas mentiradas do ano passado.
Beco sem saída.
Sou contra o processo de impeachment da Dilma, muito embora, totalmente constitucional. 
É tudo que o PT e aliados, exceto o PMDB, querem.  Que a Presidente seja tirada do Palácio com eles passando por vitimas, prontos para colocar os blocos (MST, etc) nas ruas, com greves e protestos, abrindo a burra esperança de um Lula em 2018.
O Brasil aguentaria mais três anos de PT no governo ?
Não !
Tomada do poder pelos militares ? Esqueçam. Não existirá mais clima para isso. O Exército também passa por uma entre-safra de lideranças.
Então qual saída ?
A Dilma sair por vontade própria. Renunciar ao constatar em uma chuvosa manhã, quando olhar no espelho, estar diante de um fantoche.
Até lá, naturalmente, o Eduardo Cunha já estará destituído e substituído.
O Lula e o PT ficarão segurando na brocha e na constante vigilância esperando a visita do "japonês da federal".
Um razoável governo de coalizão federal ajudaria a médio/longo prazo, propor e aprovar as duras reformas necessárias.
Todos, governos estaduais, municipais, empresas e para variar, nós o povo, pagaremos uma conta nunca vista.
Veríamos alguma luz no final do túnel no segundo semestre de 2017. Não antes.
Pensando dessa forma, na certa, seria chamado de otimista.
Aceito de bom grado comentários que mostrem um cenário diferente.

Viver é Perigoso
     

4 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente não há cenário diferente. Parece utopia a renúncia. Não há espírito público para tal desapego do poder. Valha-nos Deus!

Anônimo disse...

Zézinho

Governo de coalizão comandado por quem ?
Não podemos esquecer que quem comandar o governo estará com a maquina trabalhando a seu favor em 2018 .Caso seja o PMDB , o PSDB depois da derrubada da Dilma concordará em ariscar a eleição de 2018 ? Caso o PSDB seja o governo , como ficará o PMDB que já enxerga a oportunidade de ser governo e fazer o governo em 2018 ? A equação não bate . Não se esqueça que no caso Collor a coalizão só foi possível , uma vez que o Itamar no fundo , não era de seguir um partido . O Collor também não tinha nenhum respaldo no congresso e na opinião pública enquanto hoje os partidos da esquerda e os movimentos sociais , claro que não apoiariam esta coalizão .
E como esse governo de coalizão proporia e aprovaria as reformas necessária , politicas e econômicas , se elas não lhes interessam .
Parece-me que as situação está muito mais feia .
Abraços

Alaor

Edson Riera disse...

Alaor,

O governo Dilma não se sustenta mais. Credibilidade zero. O Impeachment é um processo desgastante e sai caro.
Conforme está escrito ela seria substituída pelo Temer. Esquece o PSDB, que não tem quadros e nem discurso exigidos pelo momento. A legalidade exige a posse do Vice. O Temer, sem a presença nefasta (pelos erros pessoais) do Cunha e com o Collor, Renan, Barbalho e etc, acuados pela justiça, poderia montar um equipe de capazes e desacelerar a queda e buscar retomar um lento equilíbrio até 2018.
Em 2018 será outra história. Serra, Aécio, Alkmim, Marina, Lula, Paes, Cabral, ???
Estamos lascados.

Abraço

Anônimo disse...

Alaor, Alaor quem diria, reconhece que "a situação está muito mais feia"? Quem será o culpado(a)?