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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

NEGÓCIOS DA CHINA


O Brasil está em liquidação. Está barato. Declarou outro dia, em New York, o empresário Abílio Diniz. Registrou o óbvio, visto de fora para dentro.
Nos últimos dias o grupo chinês HNA tornou-se o maior acionista da companhia aérea brasileira Azul, depois de pagar R$ 1,7 bilhão por 23,7% da empresa.
Hoje, a também chinesa, CTG (Três Gargantas) "levou" em leilão as usinas de Jupiá e Ilha Solteira que pertenciam a Cesp.
As duas usinas, os principais empreendimentos do leilão, têm capacidade instalada conjunta de 4.995 MW, o que coloca o grupo chinês entre os maiores geradores de energia do País. O valor de outorga para os dois empreendimentos soma R$ 13,8 bilhões.
Os chineses apresentaram proposta de Prestação do Serviço de Geração de R$ 2,381 bilhões por ano, sem deságio em relação ao valor estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A outorga por Jupiá foi estabelecida em R$ 4,67 bilhões. No caso de Ilha Solteira, o valor a ser pago pelo empreendedor vencedor soma R$ 9,13 bilhões.
Juntas, elas respondem por 3,6% da capacidade instalada do parque gerador nacional.
As usinas da Cesp sempre tiveram próximas da nossa Escola. 
Conversei na semana passada com um, bem informado, Professor Angolano, sobre a presença dos chineses no seu país. Dominam as construções e quase caí de costas ao saber que já trabalham em Angola, dois milhões de chineses.
Vamos aprender mandarim.

Viver é Perigoso  

2 comentários:

Anônimo disse...

Outro dia vi em Itajuba a presença de algumas lojas chinesas, não que isso me incomode, toda concorrência é saudável. Em outras andanças mundo fora afora também a notei a presença deles principalmente no comércio. Bem, se for para crescermos economicamente igual a China cresce a presença é bem vinda. Vamos começar a estudar Mandarim, aliás já deveríamos ter começado uns 20 anos atrás.
Saudações do ocidente para as terras do oriente!!!

Edson Riera disse...

Anônimo das 10:52,

Os chineses são trabalhadores e tocam a vidinha deles na surdina. São bem-vindos. Estão se espalhando pelo mundo. Na minha juventude, quando os dinossauros caminhavam livremente pelo hoje chamado Bairro BPS, antigo Potreiro, viviam na terrinha duas famílias chinesas. Uma tocava uma tinturaria. Cara sofisticado, belos ternos e grande dançarino de boleros. Brilhava nas noites de sábado do Clube Operário, na Boa Vista, é claro. Outra família tocava pastelaria da Praça. Pessoal bom que faz parte da nossa sociedade.
No comércio, hoje, temos muitos deles.

Zelador