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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

JURASSIC WORLD

 
A insistência da Prefeitura  de Itajubá em se desfazer de imóveis do município vem dando o que falar. O caso da troca das instalações industriais da Cabelte pela construção de um teatro municipal, em tese, foi interessante. 
Em tese, porque hoje estamos sabendo que não constaram da negociação alguns itens básicos para funcionamento de um teatro. Som, iluminação e hidráulica de palco. 
Talvez tenha faltado assessoria ao Prefeito na hora de fechar o negócio. Insisto, que ainda é possível a assinatura de um aditivo, acrescentando como obrigatoriedade do Grupo Plasinco, a instalação dos itens faltantes, que são, para o poder público, no momento, de elevado valor.
Somente uma situação desesperadora poderia justificar a venda de prédios e terrenos do município. Imagino não ser o caso.
Desde a época do experiente Super Secretário Adilson Primo, todos tinham conhecimento que tempos bicudos surgiriam no horizonte. Era hora de planejar e determinar rigorosamente as prioridades. Trazer os custos das obras nas pontas do lápis, renegociar contratos e o óbvio ululante: reduzir o exército de assessores.
Tudo indica que os devidos cuidados não foram tomados.
Não aceitamos, nós conservados dinossauros, e temos nos manifestado sobre o assunto no decorrer dos tempos, o simples desfazer de bens públicos para reforço de caixa.
Definitiva confirmação de incapacidade administrativa.
Até aceitaríamos, dadas as condições caóticas da economia brasileira, gestos e ações criativas, como a troca dos imóveis listados para venda por projetos de construção de creches, reformas integrais de escolas e obras de infraestrutura, tudo em operações casadas.
Por exemplo, um terreno no valor de R$ 2 milhões pela construção de uma creche, mobiliada, etc, de acordo com projeto oficial, com prazo determinado para construção.
Um pacote total, público e do conhecimento geral. Ficaria mais em conta (tudo para os governos custam mais caro).
Deixar ideias no ar...ninguém mais acredita.
Nada difícil.
Poderemos, continuar acompanhando o desenvolvimento da cidade mantendo o nosso discurso do passado (e atual), sob o argumento de que não estamos vendendo desfazendo.
Estamos trocando com vantagens para a população.
Não se trata de utopia e nem significa perda de poder.
Simplesmente adequação aos novos tempos.
 
Continuamos em oração.
 
Viver é Perigoso  
  

5 comentários:

Anônimo disse...

1- Este negocio do Teatro so foi bom para os empresários;deixe de balela e justificar a merda que fizeram com eles no passado que na realidade foi bom só para uma meia duzia, o senhor sabe.

2-Vender e negocio e a PMI é um balcao de negocio? Ou não....

3-Porque nimguem reclama de 17 secretarias, 70 diretores e 1.000 e tantos funcionarios na PM?
Olhe ao redor, cidadezinhas mediocres com 9 vereadores? E ai?.

Anônimo disse...

Sobre o artigo de 2011 postado aqui por colega anônimo, que está dando o que falar nas redes,reproduzimos o final pois se trata de algo que foi publicado no IN em 15/12/11. Atentemos para o trecho abaixo: " Vender o prédio da Cabelte será a maneira deste governo perpetuar nas crônicas de nossa cidade, como o exemplo ao que não se deve fazer. Caso tal dilapidação patrimonial pública venha acontecer, creio, não faltará um vereador de bom senso, para fazer uma resolução obrigando os prefeitos no futuro, ao tomarem posse, incluírem no juramento a promessa de que não venderão bens do povo; e muito menos promoverão eventos e shows com o dinheiro do povo em anos eleitorais." O futuro chegou!Manteremos e recomendaremos o que foi escrito? Com a palavra o mentor/colunista!

Edson Riera disse...

Anônimo,

Não conheço nenhuma cidadezinha medíocre. Discordo do item 1 e do 2.

A situação não está fácil para ninguém e destilar raiva não leva a nada.

Zelador

Anônimo disse...

Procurei o artigo. Li. Não dá pra acreditar. Lembro que o assunto foi discutido naquele programa de manhã na Futura naqueles tempos de oposição. Como pode a pessoa chegar a esse ponto.

Anônimo disse...

Com certeza vai ser um bom negócio...Mas não para o povo de Itajubá!