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sexta-feira, 1 de maio de 2015

DIA DO TRABALHO


Há exatamente 73 anos, no dia 1º de maio de 1942, foi inaugurado o campo de aviação de Itajubá. Na época era chamado de "campo de aviação" e existia.
No dia da inauguração pousaram no nosso campo de aviação diversas aeronaves, entre os quais, dois aviões da Força Aérea Brasileira.
Um dos aviões da FAB estava sendo pilotado pelo Brigadeiro Newton Braga, um dos heróis da travessia com o "Jaú"
No Grupo Rafael Magalhães, na Boa Vista (é claro), nos foi ensinado que o Jaú (se escrevia Jahu) foi o avião pilotado por brasileiros (Newton Braga era o navegador) que atravessou pela primeira vez o Atlântico Sul, sem escalas.
O avião partiu de Lisboa na madrugada de 28 de abril de 1927, voando a uma altitude de 250 metros e a uma velocidade de 190 km/h.
Aterrizou em Fernando de Noronha após 12 horas de voo ininterrupto. Ao contrário do Aeroporto da cidade de Cláudio, o nosso ficava com a porteira aberta. 
Fonte: Armelim Guimarães e web
 
Viver é Perigoso

Um comentário:

marcos.caravalho disse...

Destruído o heróico campo de aviação de 1942 - outro Brasil, outro sonho de futuro - não podemos nos iludir quanto à viabilidade/utilidade de um outro na terrinha (sei que você é favorável; respeito sua posição).

Por enquanto, parece que só está - e, provávelmente, ficará - nos inicialmente.
Perspectiva de inauguração, se acontecer, numa hipótese franciscana de tão bondosa, somente lá pela data de inauguração "completa, total e final" da segunda pista da rodovia Régis Bittencourt (o que já teve de Presidente tirando retrato na boléia de trator alí é uma novidade...) ; ou da transposição do velho Chico (quem frequentou aquela região com olhos para ver e ouvidos para ouvir; a pé, entranto pelos intestinos das margens do curso do hoje filete de água, como já o fez o locutor que vos fala, sabe que não será viável, JAMAIS!!, essa extravagância. Razões, as mais variadas, que tomariam muito espaço aqui pra ser discutidas).

Voltemos ao aeródromo: pelo que vejo, passando por alí, mais uma obra para aparecer no Jornal Nacional dentro de uns 05/10 anos.
Duas manchetes prováveis:
1. Aeroporto de cidade mineira já consumiu xyz milhões e encontra-se hoje tomado pelo mato. Prefeito disse para nossa reportagem que já nomeou um grupo de trabalho para investigar as causas e para propor medidas para retomada das obras.
2. Chuvas intensas em cidade mineira causam alagamento de várzea e destruição de aterro de aeroporto cujo projeto foi abandonado durante o derradeiro governo do PT em MG.
As construções nas margens de um ribeirão vizinho, feitas sobre outro aterro, à época considerado irregular, foram também afetadas - as águas fizeram seu trabalho de demolição para reinvidicar espaço para se espalhar quando o volume de chuvas faz transbordar o ribeirão.

Volta ao campo de aviação: não vai ficar pronto; se ficar, vai ser feito na correria e em cima da perna (as eleições de 2016 já estão aí).
Consequência: mais um registro para a história das obras inacabadas no país das bruzundangas e mais dinheiro público jogado pras breubas.
Abraço dissidente