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domingo, 24 de maio de 2015

CONVERSA DE BOTEQUIM


Se todos tivessem  conhecimento de como é feito um orçamento, municipal, estadual ou federal, não levariam o assunto tão a sério. Normalmente partem dos números do ano anterior e estimam uma correção padrão. Alguns administradores se empolgam e traçam crescimento "chinês". Posteriormente, os acertos são feitos através de pedaladas, para frente ou para trás, a la Michel Jackson.
No Brasil, orçamentos são para inglês ver.
Discute-se muito hoje os "cortes" no orçamento federal.
As besteiras administrativas cometidas pelo governo os últimos anos foram observadas inclusive pelos alunos do conceituadíssimo Grupo Escolar Rafael Magalhães, na Boa Vista, é claro.
Gastos desenfreados sem o mínimo gerenciamento, roubos milionários à luz do dia e à mãos desarmadas e incompetência extravasando todos os limites.
Tudo sustentado por uma economia estabilizada, às duras penas pelo governo anterior e por bem vindas ondas altíssimas originadas do consumo chinês de materias primas.
As eleições do ano passado e a necessidade de manutenção do poder levou à mentira e encobrimento parcial da ruína.
Eles ganharam e o povo perdeu.
O Brasil terá que ser reconstruído. A credibilidade dos homens públicos, em todos os seguimentos, atingiu marcas abaixo de zero.
Sacrifícios ? Tão somente do povo. Mais uma vez.
Nenhuma redução de custos, diminuição da máquina pública e atenuação de privilégios.
Chances  a curto e médio prazo ?
Nenhuma.
Partidos políticos de araque, ausência total de lideranças, judiciário distante, forças armadas despreparadas material e intelectualmente e o pior: povo triste, desiludido e historicamente incapaz de reações.
Provem o contrário. Pelo menos teria um domingo mais feliz.
É a vida...
 
ER
  
 
 
 
 
 

Um comentário:

Celem disse...

Zé, entristecido e incapaz de provar o contrário. Parabéns pelo texto. Perfeito. Estamos perdendo até a capacidade de indignação.
Abs.
Celem