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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

OREMOS !


Logo depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff, uma das correntes internas do PT, a Articulação de Esquerda, já se reuniu para fazer balanço das eleições e propor sugestões de ações para o partido e governo. A reunião foi feita  no dia 27 e o texto, com o título “Comemoração e luta!”, traz ideias que podem gerar bastante polêmica. O texto, que ainda está “em debate, sujeito a emendas e correções”, foi publicado no blog de Valter Pomar, um dos principais integrantes da corrente, e que já ocupou diversos cargos importantes no comando nacional do PT.
 
 - No item 28, a proposta é “inicie a construção imediata de um jornal diário de massas e de uma agência de notícias, articulados a mídias digitais (inclusive rádio e TV web), com ação permanente nas redes sociais, que sirvam de retaguarda e de instrumento do campo democrático-popular na batalha de ideias. E integre esta ação de comunicação política com o amplo movimento cultural que está em curso neste País e que foi tão importante no segundo turno”.
 
- O item 29 aborda mais diretamente ainda a questão da proposta de lei da mídia democrática que a corrente defende que o PT apóie. ”Relance a campanha pela reforma política e pela mídia democrática, contribuindo para que o governo possa tomar medidas avançadas nestas áreas e para sustentar a batalha que travaremos a respeito no Congresso Nacional”.
 
- A corrente também defende que seja revista a tática política para as eleições municipais de 2016 e as nacionais de 2018, abrindo mão da parceria preferencial com o PMDB, iniciada na primeira vitória de Dilma. “De imediato, isso exige que nossa tática para 2016 e 2018 seja construída tendo como aliado preferencial não o PMDB, mas sim esta esquerda política e social que foi às ruas para garantir nossa vitória. Precisamos organizar uma frente popular, unificando os partidos de esquerda e os movimentos sociais, numa coalizão estratégica para disputar o comando do Estado”, diz o texto.
 
Marcelo Moraes - Estadão

PÂNICO - MAIS COMUM DO VOCÊ IMAGINA

 
Para os milhões ao redor do mundo que sofrem transtornos de ansiedade, os ataques de pânico podem ser um dos sintomas mais prevalentes e persistentes. E embora a experiência de um ataque de pânico seja diferente para cada indivíduo, há uma verdade universal para todos os que sofrem disso: são aterrorizantes.
Talvez uma das piores partes dos ataques de pânico seja a incerteza de seu aparecimento. Eles podem ocorrer a qualquer momento — até mesmo dormindo. A experiência que provoca medo atinge o pico em cerca de 10 minutos, mas os sintomas físicos exaustivos podem durar muito mais.
Em um esforço para compreender como é realmente sofrer essas condições, convidamos nossas comunidades no Twitter e no Facebook a explicar qual é a verdadeira sensação física de um ataque de pânico. Selecionamos algumas de suas descrições e as ilustramos abaixo:
 
Os meus são como se eu não pudesse me levantar ou falar. Tudo o que sinto é uma dor intensa no corpo todo, como se algo estivesse me comprimindo em uma pequena bola. Quando é realmente sério, não consigo respirar; começo a hiperventilar e a ter ânsia de vômito."
 
"No pior caso, você pode ficar jogado no chão, totalmente incapaz de reagir. Parece que você presencia um ataque terrorista ou é perseguido por dinossauros — mas quando você quer fugir para salvar sua vida não consegue."
 
"Meu corpo sente comichões e eu fico tonta. Sinto-me como se tivesse gelo correndo em minhas veias. Quero fugir do meu corpo, mas não consigo, é claro. Respiração curta, coração disparado, pânico total."
 
"Parece que todas as paredes estão se fechando na minha direção; eu não consigo enxergar direito e minha visão fica manchada. A vista interna de um túnel descreve isso perfeitamente."
 
"É como uma decolagem, só que o motor que te levanta é o medo e você não pode afastá-lo. [Parece] uma viagem de montanha-russa e um pico de adrenalina, mas você está sentada."
 
"Sinto como se estivesse preso, sufocado em um prédio estivesse em chamas, sem saída de emergência. Uma sensação de urgência e medo."
 
"Parece que minha garganta está sendo apertada. Meus braços começam a coçar porque respiro curto e não consigo oxigênio suficiente, o que me dá ainda mais pânico, é claro. "
 
"Sinto como se eu precisasse escapar, sair correndo, porque se não o fizer, posso morrer."
 
"Parece que, de repente, todos à sua volta estão olhando para você, sentindo-o, sugando seu ar, tirando o chão debaixo de seus pés."
 
"Na primeira vez eu pensei que estava tendo um infarto, meu rosto ficou amortecido diante [da sensação] de agulhas e alfinetes."
 
The Huffington Post