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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CARTA ANÔNIMA

As cartas anônimas espalhadas pelas ruas da terrinha, em vésperas de eleição municipal, eram uma grandeza.
Num passado não tão remoto elas eram rodadas em mimeógrafos. Uma sujeira danada (os dois, o conteúdo e o serviço).
O povo, em sua grande maioria, queria mais é ver o circo pegar fogo.
Mais recentemente era xerocadas. Lógico, que as cópias eram tiradas fora da cidade. São José dos Campos, Campinas e outra menos votadas.
Mentiras, ofensas, invencionices e insultos diversos. Algumas criativas tinhas até desenhos.
Na realidade, tais cartas, de anônimas não tinha nada. Os escribas, autores e distribuidores suspeitos eram sempre os mesmos.
Contam casos de candidatos que patrocinavam cartas anônimas descendo a lenha neles mesmos. Era a famosa tentativa de vitimização. As vezes funcionava.
Creio que para a eleição presidencial do próximo domingo, cartas anônimas ofendendo o adversários são absolutamente desnecessárias.
Ambos os lados já fizeram desfilar, ao vivo e em cores, todos os tipos possíveis de cobras e lagartos.
No entanto, caso algum marqueteiro saudosista queira voltar aos velhos tempos, a distribuição seria possível aplicando o mesmo método de pesquisas do Ibope. Selecionariam residências, por região, renda, etc, colhendo uma representativa amostragem.
Na teoria dos institutos de pesquisas toda a população estaria sabendo dos podres reais e inventados do candidato. 
Ainda dá tempo.

Viver é Perigoso

3 comentários:

Anônimo disse...

Zelador, o que achou do caso das pedras portuguesas que saiu no jornal e da resposta da prefeitura?

Edson Riera disse...

Anônimo,

Conheço o Sebastião suficientemente para afirmar que o questionamento anônimo recebido e publicado pelo jornal não tem o menor sentido.
Também não gostei da resposta da prefeitura.

Zelador

Anônimo disse...

Também acho que não deve ser as mesmas pedras (embora, nunca se saiba). Mas como diz a própria matéria, "à mulher de César não basta ser honesta..."