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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

VENTOS DE GUERRA

 
Longe da terrinha ouço ribombar de trovões. Não sei se procede o comentário recebido sobre a possível demissão, na terrinha, de 490 funcionários da empresa PKC (ex-AFL).
Caso confirmado será um baque e tanto.
A empresa é fornecedora do mercado automobilístico que se encontra, já há alguns meses, em crise.
Até então, nenhuma surpresa acerca da crise na qual apenas estamos entrando. Os evidentes sinais vêm sendo dados há tempos.
Quem alertava era tratado por pessimista. Na terrinha não foi o contrário. Quem alertava e continua alertando a moçada no poder continua sendo apedrejado.
Numa dessas cairão na real.
Volto a entrevista do Secretário Ado Mauad, que tenho como amigo e testemunho a sua correção e competência na iniciativa privada.
Diretor da Helibrás por longos anos.
Embora de família de políticos de estirpe, o Ado que me perdoe, mas pelas respostas dadas na  entrevista desta semana do "Itajubá Notícias" dá para perceber que ele não se encontra à vontade no setor público.
Ele foi treinado para confirmar que hoje é hoje e amanhã é amanhã. Dois e dois são quatro e pronto.
Declarações de autoridades públicas divagam pelo tempo e espaço. Esperanças, promessas e desculpas. 
O Ado está perdoado. Tenta ajudar.
No desenvolvimento municipal, antes de atacar buscando novos investimentos, têm-se lutar com todas as forças para manter e consolidar os já existentes.
Desconfio que essas ações não foram providenciadas nos últimos tempos.
A possível sequência de acontecimentos devido a crise nacional e em especial a do setor automobilístico, poderá ainda ser mais sentida na terrinha.
Estamos por demais atrelados ao setor.
As empresas aqui instaladas possuem unidades produtivas em outras localidades do país. As demissões são feitas onde a pressão é menor. Trata-se de procedimento comum.
Não vejo nenhuma capacidade de pressão e convencimento dos responsáveis pela nossa cidade.
O grande temor passa a ser qualquer readequação de produção numa empresa do porte da Mahle.
Pelo tamanho e pelos antecedentes de inabilidade na condução da questão "Santa Casa", onde a Fundação da empresa era protagonista e no risco de enchentes provocado pela famigerada alínea L, temo por dificuldades maiores.
Enfim...continuemos a orar.
Só nos resta.

ER

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom meu camarada, claro que vc não vai colocar meu comoentario ref, ao Ado, helibras etc. Tudo bem, no fundo sei q concordamos, é a vida.