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domingo, 18 de maio de 2014

LEITURA OBRIGATÓRIA


"O Capital no Século 21" do francês Thomas Pikett, talvez seja o livro mais comentado da atualidade. Para nós, meros mortais com dificuldade enorme de leitura em inglês ou francês, resta-nos ler os resumos, na língua pátria, publicados pelos jornais e revistas. Deverá seu publicado no Brasil em setembro ou outubro.
Leitura obrigatória. Beira as 700 páginas.
Comentou Moisés Naím para o El País:
 
"Dizer que é um economista francês, autor de um denso livro de 700 páginas intitulado O Capital no Século 21, que é um best-seller mundial, é lhe fazer uma injustiça.Piketty é muito mais do que isso. É um surpreendente fenômeno político, midiático e editorial. Sua tese é de que a desigualdade econômica é um efeito inevitável do capitalismo e que, se não for vigorosamente combatida, a inequidade continuará aumentando até chegar a níveis que solapam a democracia e a estabilidade econômica. 
A inesperada popularidade de livros acadêmicos de difícil leitura não é um fenômeno novo. Aconteceu, entre outros, com O Fim da História de Francis Fukuyama, publicado em 1992, e com O Choque de Civilizações, de Samuel Huntington, publicado em 2001. O improvável sucesso editorial de ambos se deve ao fato de terem sido publicados em momentos nos quais já existia no mundo um grande interesse pelos temas dos quais tratavam. Fukuyama publicou seu livro pouco depois do afundamento da União Soviética, e a percepção generalizada era de que o comunismo havia sido derrotado. O prognóstico de que o futuro do mundo seria definido por ideias liberais – pelos mercados e a democracia– chegou no momento preciso. Uma década depois, Huntington teve a mesma sorte. Seu livro, cuja tese é de que os conflitos ideológicos serão substituídos por conflitos religiosos, foi posto à venda um mês antes dos ataques terroristas de 11 de setembro. E agora foi a vez de Piketty."
 
ER
 

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