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terça-feira, 6 de maio de 2014

CURTAS HISTÓRIAS

 
Espécime totalmente extinta na terrinha. Mas até o início dos anos 60 dominaram o mercado. Trata-se dos nadadores de rio. Hoje todos são nadadores de piscina.
 
Começando pelo Poço da Pedra no Porto Velho. Poço da Bombinha, atrás do Campo do Yuracan, Poços do Sr. Felipe, Prainha, Vasquinho, na Boa Vista e o famoso Popóta, na Avenida.
 
Atravessar a nado o, na época, caudaloso Sapucaí não era para os fracos. 
 
Três estilos predominavam: Braçada, Cachorrinho (especialidade do Dalton Barbosa) e Arrancão.
 
Características marcante dos nadadores de rio:
 
1 - Jamais usar sunga ou shorts de lycra. Só calção desses de futebol. Os ricos usavam os de marca Ban-Tan, vendidos na Casa Dois Irmãos. 
 
2 - Nadar sempre com a cabeça empinada, fora d água. Era questão de sobrevivência desviar dos capitães que imponentes desciam flutuando no nosso Sapucaí.

Bigodinho

2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Zelador,

Não sou da sua época (alguns anos mais novo), mas muitas dessas histórias eu conheço e vivi. Eu me lembro do pessoal da DIMIGÁS que usava uniforme vermelho e aí, quando a gente usava roupa vermelha o pessoal gritava de longe: "Olha o gás!!".

Também cheguei a nadar bastante no riozinho do BPS, num poço que havia em frente ao hoje Poliesportivo. De vez em quando, alguém gritava "Olha o capitão!" e a gente tinha que ficar esperto senão corria o risco de trombar de frente com o charuto. Era só o capitão descer rio abaixo que a natação fluvial continuava como se nada tivesse acontecido.

Edson Riera disse...

Anônimo,

Verdade. Passado o perigo (até o próximo), tudo voltava as boas.

Zelador