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quinta-feira, 17 de abril de 2014

TOMOU O BARCO

 
 
Simplesmente Gabo, para os amigos.
Um dos grandes autores das letras mundiais tomou o barco aos 87 anos. O escritor e jornalista colombiano, ganhador do Nobel em 1982, foi o criador de obras clássicas como ‘Cem Anos de Solidão’, ‘O Amor nos Tempos do Cólera’, ‘Ninguém Escreve ao Coronel’, ‘O Outono do Patriarca’ e ‘Crônica de uma Morte Anunciada’.
Nasceu em Aracataca e foi criador de um território eterno chamado Macondo, onde convivem imaginação, realidade, mito, sonho e desejo.
 
Uma tarde em Zurique, uma uma tempestade de neve o levou a se refugiar em um bar. Seu irmão Eligio recordaria como Gabo lhe contou o fato:
 
Tudo estava na penumbra, um homem tocava piano na sombra, e os poucos clientes que havia eram casais de namorados. Nessa tarde soube que, se não fosse escritor, gostaria de ter sido o homem que tocava piano sem que ninguém lhe visse o rosto, só para que os namorados se amassem mais.”
 
É a vida...
 
ER

Um comentário:

marcos.caravalho disse...

Para não passar em branco: "Outono do Patriarca" é o melhor livro dele; bate até "Cem anos", que,nem por isso, deixa de ser excepcional.
Aquele que disse muitas vezes ser o que mais gostava: "Ninguém escreve ao Coronel".
A matéria de que foi feito está rareando com uma velocidade espantosa no mundo na razão direta do crescimento vertiginoso do marketing de qualquer próximo "gênio das letras", "escritor de sua geração", por aí ...pobres de nós...
Da minha parte, ficarei sempre aguardando seu próximo livro, como aguardo o próximo Dalton Trevisan.
Vai que existam espíritos...
Não conseguiram, nenhum dos dois, cada um a seu modo, escrever algo ruim, pedregoso ou desinteressante.
Triste... como um sino badalando um oremus nesta semana santa (essa frase sim, é má literatura - reclamações e gracinhas com o Zelador, por favor).