Li outro dia que o nosso Prefeito vetou dois projetos que haviam sido aprovados pela Câmara Municipal. Se não me falha a memória, os dois foram apresentados pelo Vereador Santi. Um tornando obrigatório a entoação do Hino da Cidade nos eventos públicos e outro o fornecimento da relação de pessoas contratadas, ou algo assim.
Atenção: Ambos por inconstitucionalidade.
Penso que os mesmos teriam sido aprovados anteriormente pela comissão de justiça da própria Câmara. Devem ter deixado escapar, como certamente também, deixaram escapar a inconstitucionalidade do Projeto Professor Rui, que assustadoramente, legaliza a exploração e o maltrato dos animais.
Isso foi provado pelo Promotor Carlos Henrique Camargo quando da audiência pública na última quarta-feira.
Os vetos do Prefeito Rodrigo citados acima, demonstram que a atual administração está trabalhando com a Carta Magna aberta sobre a mesa.
O famigerado projeto do Professor, irá para votação em plenário nos próximos dias. Dificilmente não será aprovado por razões de conhecimento geral.
Considerando a atuação anterior da assessoria jurídica do Prefeito, certamente não dará outra:
O projeto Professor Rui deverá ser vetado.
Entendam.
ER
3 comentários:
Pensando bem, é bem estranho ver o súbito interesse desse vereador por rodeios. Ao que eu saiba, ele sempre aparentou ser ligado ao esporte. Esporte a que eu me refiro é esse negócio de educação física, vôlei, basquete, etc...
Ver ele agora ligado a esse pessoal de Barretos, essa turma que usa aqueles cintos com fivelões, chapéus de coubóis americanos e botas de bico fino soa até meio estranho.
O que poderá estar escondido atrás desse súbito interesse?? Não estou querendo insinuar que esses empresários de Barretos, que têm interesses financeiros neste tipo de atividade, viram nesse vereador, homem chucro e meio simplório, a chave para expandirem seus negócios por estas paragens, e com uma "ajudazinha" conseguiram seu apoio entusiástico à causa por eles defendida.
Isto me lembra a história de um vereador de uma cidadezinha perdida nas beiras da Floresta Amazônica, lá pelos idos de 1920, e que nunca nem tinha ouvido falar de rinhas de brigas de galo. Até que num belo dia ele repentinamente passou a apoiar essa causa. E daí, passou a ser o maior defensor da liberação dessa prática na sua cidadezinha. Num dia, na sessão da câmara da sua cidade, apareceram uns empresários de Manaus e, depois, houve a liberação das apostas em rinhas de brigas de galo naquela quase vila. Então, só depois de muito tempo, é que se ficou sabendo que o súbito interesse daquele vereador tinha sido aditivado por um polpudo depósito em sua conta-corrente, na conta que ele mantinha em um banco na capital do estado.
Isso é só uma história. Não estou querendo fazer um paralelo com o caso atual. Se é que me entendem ...
Anônimo,
Entendi a sua ilustração. Conheço o Prof. Rui, já há alguns anos. É um homem correto.
Imagino o seguinte: Esse pessoal dos fivelões, etc, convenceram o Vereador da existência constante desses rodeios às escondidas,sem controle algum e que a regulamentação, através de lei, poderia "melhorar" as condições dos animais.
Esse pessoal seria bem próximo da Administração atual da cidade. Para o Prefeito, devem ter vendido a ideia de cultura, esporte, shows, movimentação, geração de recursos, lazer e logicamente votos.
O Vereador, para surpresa geral dos seus eleitores, entrou nessa.
E pelo seu estilo, apaixonou-se pela causa.
Como professor, se ele desse uma pensada tranquila,lembraria do comportamento e das feições do público presente na audiência pública.
Identificaria quem estava ali defendendo uma causa econômica e vantagens e outros que estavam ali para alertar a tomada, pela Câmara, do contramão da história.
Foi dificultoso vermos um lúcido Vereador de Pouso Alegre nos apontar o caminho a ser seguido.
Convém registrar, que alguns dos nossos Vereadores, nesse caso específico, principalmente, têm demonstrado a mesma lucidez.
Pior que sinto que isso é só o começo.
Atrocidades legais maiores virão. O clima está propício no país.
Grato,
Zelador
isso não é projeto é uma animalada.
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