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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

REZAR PARA NÃO CHOVER MUITO

 
A Universidade Federal de Itajubá- Unifei esclarece que o seu papel institucional é de prover condições para a criação de conhecimento científico. No caso do monitoramento de enchentes, essa pesquisa é realizada por meio de projeto financiado pela COPASA sob a coordenação do professor Alexandre Augusto Barbosa, cuja responsabilidade é o fornecimento de dados telemétricos de chuvas e vazão dos rios. A tomada de decisões e a consequente mobilização das populações dos municípios de Itajubá, Piranguinho, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre é responsabilidade exclusiva das Prefeituras/Defesas Civis.
 
Secom - Secretaria de Comunicação da Unifei
 
Blog: Fica claro que o pessoal da Unifei monitora os dados telemétricos de chuvas e vazão dos rios. Emitem os relatórios
A providências que deverão ser tomadas, resumindo, é de responsabilidade da Prefeitura.
 
ER 

6 comentários:

Anônimo disse...

Zelador,

Então, cabe uma pergunta: se o papel da UNIFEI é o de monitorar e emitir dados, conforme a nota, qual o motivo desse professor ficar dando entrevistas e ficar emitindo opiniões sobre assuntos que ultrapassam o papel da UNIFEI neste processo????

O Reitor bem que poderia determinar que o professor Alexandre apenas se limite a cumprir o seu papel no monitoramento e emissão dos dados, e deixar de usar essa atividade para emitir declarações que mais se parecem de cunho político e, também, deixar de usar essa atividade como palanque.

Já ficou chato ter que ficar ouvindo o dito dando declarações que fogem totalmente do objetivo principal desse controle.

Resumindo: ele que faça apenas o papel que lhe cabe. Só isso.

Edson Riera disse...

O professor, e todos cidadãos tem o direito de manifestar a sua opinião. Os políticos despejam enchentes de abobrinhas todos os dias. Já acostumamos.
Só falta agora tentarem implantar a censura na terrinha.
Tive pouco contato com o Prof Alexandre, mas nunca li ele comentando sobre as chances do Brasil na Copa do Mundo e nem sobre o concurso de miss Brasil. Ele fala do que entende. Podemos concordar ou não. Se o prefeito vencedor tivesse sido outro, penso que a posição do Prof Alexandre seria a mesma. A do atual prefeito, com certeza não. Seria oposição firme, como sempre foi.
O que precisamos é deixar de ver política em todos os gestos e observações dos técnicos.
Isso vai longe ainda.
Zelador

Anônimo disse...

Amigo Zelador, de censura basta a que o SIR robrigo impõe aos jornais, rádios locais e ao blog. Quanto á critica acima parece ter sido feita pela SECOM da PMI, de tão incisiva que é.

Anônimo disse...

"... deixar de usar a atividade como palanque".
Isso mesmo! Se eh tecnico entao faca o papel de tecnico. Misturar os dois papeis, nao darah certo, nem eh certo, neste caso!!!!

marcos.caravalho disse...

Colher de pau entrando neste angú.
Primeiro, uma consideração pessoal: ouvi esse professor emitir algumas opiniões em uma reunião do Codema, anos atrás. Me pareceu um pastel de vento que fala javanês. Muita pose, emissão pomposa de conceitos obscuros sob o disfarce de científicos, que, se desossadas, não dariam prá fazer um pastel...
Além de agressivo e arrogante (não o foi comigo, esclareça-se, mas com os assuntos que analisava) - linha: quem conhece esse troço aqui sou eu. Eu (maíusculas, please...) sou Eu; Nicuri é o diabo.

Medições e telemetrias diversas para prever possíveis fluxos d'água acima do suportável: tenho certeza de que são feitas de maneira tecnicamente corretas e rigorosas. Duvido um pouco da frequência (propagada como diária) e de que todos ali entendem o que está sendo registrado. Ponto prá turma das medições.

Precauções ditas pelo dotor dono do executivo no jornal: corretas, bem planejadas, e, se executadas conforme o planejamento e com a dedicação de todos, qualquer enchente passa por aqui, não acha nada para sair na TV Globo e vai embora, sem causar muito estrago.

Busílis complicado - que me parece ser o nó da questão: como e quando as medições feitas pelo primeiro grupo chegarão ao segundo, que é a turma operacional?? Quem são os RESPONSÁVEIS tanto pelo envio do alerta quanto pelo recebimento e providências para colocar a tropa na rua? Não ouvi ou li nada sobre como funcionaria esse meio campo. Exceto o fato de que existe um equipamento (celular??) na mão de alguém do grupo de cá, que seria o encarregado de iniciar a correria. Só isso??!! E se não ser linha na hora??
Não poderia ser feita algo mais pé no chão? Avisada a tempo, essa turma que inferniza a rua Nova com carros de som aos berros, poderia "acordar" os ameaçados em menos de 15 minutos, garanto. A tecnologia celulárica voltando para as cavernas em nome de uma boa causa.

Tudo isso me parece muito mais briga de egos (quem for mais homem cospe aqui! - a boa contenda dos anos que já se foram)

Enquanto isso, a turma das beiras do rio, prepara dispositivos para subir os móveis, calafeta suas simples canoinhas e fica noites de chuva na vigília.
Somos, sem dúvida, um povo muito confuso...
Abraço

Anônimo disse...

Marcos, parabens pelo texto.
Muito legal e bem escrito.