Há alguns anos, passamos um final de semana em Dallas (Sonia e eu), vindos de Forth Worth. O mesmo roteiro seguido pelo Presidente Kennedy no dia do seu assassinato.
Cidade estranha Dallas.
Não tínhamos nenhum razão específica para estar lá. Saímos no sábado para procurar e comprar um legítimo chapéu Stetson, que trouxe para o meu irmão José.
Por curiosidade histórica, seguimos até o local do assassinato do presidente (fotografia acima).
Em 1963 o prédio era usado como um depósito de livros escolares. Depois, foi transformado no "The Six Floor Museum". Lá estão fotos, vídeos, jornais da época, objetos pessoais e inevitavelmente, como em todos os locais famosos nos Estados Unidos, uma loja de "recuerdos" sobre o triste episódio.
John F. Kennedy foi assassinado no dia 22 de novembro de 1963, quando desfilava em carro aberto pelas ruas da cidade, acompanhado da primeira-dama Jackeline, do governador do Texas John Connally e sua esposa Nelly Connaly. Foi atingido por dois tiros, um no pescoço e o outro na cabeça.
Segundo a versão oficial, o suspeito de ser o autor do crime, Lee Harvey Oswald estava no sexto andar, na última janela do lado direito do edifício mostrado na foto acima.
O visitante pode ir até o local onde o atirador se alojou. Está fixado na parede um rifle (com luneta) semelhante ao utilizado por Lee Oswald.
Uma covardia. A avenida faz uma curva bem em frente ao prédio, obrigando os carros a diminuírem a velocidade. Terminando a curva, no caso, os passageiros ficaram de costas para o atirador.
Não tinha como errar. A distância era pequena.
Na avenida onde o crime ocorreu, há marcas no asfalto indicando o exato ponto onde Kennedy foi atingido.
Cidade estranha Dallas.
No domingo pela manhã eu sai para dar uma caminhada pelas proximidades do hotel. Tudo muito limpo e tranquilo. Quase não se vê pessoas nas ruas. Numa praça arborizada, atraído pelo som de um conhecido hino, cheguei até um templo batista. Durante alguns minutos ouvi (do lado externo), um professor dando aula na Escola Dominical. Pessoal bem vestido e compenetrado.
O que me intrigou foram as grandes caminhonetes no estacionamento fronteiriço. Quase todas portavam num local especial e à vista da cabine, um rifle de repetição.
É a vida.
ER