Mesmo conhecendo pouco sobre ele, o vietnamita Ho Chi Minh foi um dos meus heróis de adolescência e juventude. Tio Ho, como todos o tratavam foi o grande líder que, com o General Giap, venceu os franceses, conseguindo a independência do seu país.
A batalha final contra os franceses, em 1954, passeou nos meus pensamentos por muito tempo Dien Bien Phu.
Terminei de ler o interessante livro "Ho Chi Minh", escrito pelo diplomata brasileiro, João de Mendonça Lima Neto - Editora Publisher.
Tio Ho, através de um pôster colado na parede de meu quarto de estudante, em 1968, foi responsável por uma advertência verbal recebida, vamos dizer assim, militarmente.
O pôster teve que ir para uma gaveta. Os tempos eram assim.
O líder tomou o barco em 1969, em plena guerra com os americanos, que foram derrotados, acontecendo a reunificação do Vietnã (norte e sul) em 1975.
Lembrando, Tio Ho, nascido como Nguyen Sinh Cung, em 1890 na província de Nghe Anh.
Saiu do seu país em 1911 como auxiliar de cozinha no navio francês Amiral Latouche-Tréville. Voltou depois de 30 anos, em 1941.
Trabalhou de marinheiro, jardineiro, cozinheiro, estivador, pintor de fotografias, carpinteiro, jornalista, professor, escritor e tradutor.
Comunista apaixonado por Lenin.
Foi condenado a morte pelos franceses, preso pelos ingleses, pelos chineses e sobreviveu aos anos mais difíceis do stalinismo.
Curiosidade: Foi um dos fundadores do Partido Comunista Francês.
Em 1913, trabalhando como marinheiro, Tio Ho teria passado três meses tratando da saúde no Rio de Janeiro.
Registrando que embora nunca tenha tido qualquer simpatia pelo comunismo, concordo que um líder do porte de Ho Chi Minh, está situado no mesmo patamar de Lenin, Gandhi, Mandela e outros poucos.
Bom de se conhecer os detalhes de sua vida e da independência do Vietnã.
ER