Muito se tem falado do Prefeito Rodrigo Riera nas últimas semanas na terrinha. Quase não mencionam os outros membros do governo e tão pouco o Vice-prefeito Christian. Absolutamente normal e previsível.
Uma curiosidade: Todos achavam que a administração do Rodrigo seria nota 10 no quesito política. Tinham dúvidas sobre sua capacidade de coordenar equipes e gerenciar o dia a dia.
Parece que está acontecendo justamente o contrario. A modernização na forma de gestão foi bem-vinda. O Primo tem capacidade suficiente para ajeitar a casa (só não sei se terá paciência). O gerenciamento da cidade vai sendo feito sem solavancos, exceto pelas modificações no trânsito. Elas têm que ser feitas. Do jeito em que está, definitivamente, não dá. A execução está sendo feita em cima de projeto apresentado por especialistas. Temos que ter paciência.
Quanto ao viés político...tem deixado muito a desejar.
Primeiro, a ausência de comunicação. Ou pior comunicação travada, antiga e não condizente com o chamado "novos tempos" e a tão propalada juventude no poder. A proibição de entrevistas pelo secretariado ficará na história.
A exposição de veículos sucateados em praça pública foi uma varada nágua.
A não convocação imediata de diretores da Copasa e Valônia para discutir os contratos em vigor. A possibilidade de alterá-los ou revogá-los é mínima. Mas seria uma satisfação aos eleitores. Foi marcante promessa de campanha.
A intervenção, clara e cristalina, no Legislativo quando da não aprovação de votos abertos quando da direção da mesa diretora, foi outra.
Na renegociação do preço das passagens de ônibus foi perdida uma grande oportunidade de através a desoneração, reduzir o valor estipulado.
A condução atabalhoada (todos sabiam desde outubro no que ia dar) do prosseguimento da Mahle na condução da Santa Casa.
A parceria fiel e exageradamente exposta com o Secretário Bilac Pinto.
Simbolicamente foi terrível a aceitação de despejo do lixo das cidades de Santa Rita (terra do Bilac), Brasópolis, Cachoeira e sei lá qual mais, na nossa cidade. Não existe explicação. Vai ser um peso político a ser carregado (pelos dois) pelo resto dos tempos.
A forçada de barra na aprovação (Plano Diretor) do aterro da Vargem do Piranguçu, vai dar no que falar. Ainda dá tempo de revisar e promover resguardos técnicos.
Anunciar dificuldades de caixa (orçamento) e simultaneamente adquirir um veículo top de linha. (nada contra o carro, que deve ser bom, o melhor), mas o momento inoportuno do anúncio.
Tudo isso já passou. Permaneceu o desgaste natural, perfeitamente superável com ações positivas.
Precisamos que tudo vá bem. Será bom para todos.
ER