Volta e meia estamos falando sobre o desenvolvimento econômico de Pouso Alegre.
Pela localização, pelo tipo de terreno , pelos administradores, pelo momento político partidário, era de se prever que se tornaria num grande pólo econômico.
Problema ou mérito deles.
Cabe-nos esquecer a antiga e ultrapassada mania de grandeza, cair na real e traçar um novo plano de desenvolvimento e seguir adiante aproveitando o surto desenvolvimentista vivido pelos nossos vizinhos.
Os nossos especialistas têm que observar e estudar quem está instalado e se instalando por lá e buscar industrias que venham a complementar o parque industrial da Fernão Dias.
Alguma chuvinha deverá pingar na nossa horta.
Logicamente, muitos itajubenses irão trabalhar ou já estão trabalhando por lá. Nenhum fim do mundo. Qualquer paulista leva o dobro do tempo para se deslocar diariamente para o trabalho.
Experiências acontecidas em outras regiões do país mostram o outro lado da moeda dessa avalanche de investimento que acontece em Pouso Alegre:
A imediata e quase que irreversível queda na qualidade de vida.
Poderemos ainda voltar a viver num paraíso.
A terrinha já foi considerada o melhor lugar para se viver no Estado. E não faz muito tempo.
Basta aos nossos dirigentes abrir as empoeiradas gavetas e retirando a grossa camada de poeira, colocar em prática o Projeto Tecnópolis. Continua atualíssimo.
A terrinha já foi considerada o melhor lugar para se viver no Estado. E não faz muito tempo.
Basta aos nossos dirigentes abrir as empoeiradas gavetas e retirando a grossa camada de poeira, colocar em prática o Projeto Tecnópolis. Continua atualíssimo.
Na minha simples opinião, face as mudanças conjunturais (considerando 2 aeroportos em Pouso Alegre), hoje seria muito mais importante a duplicação da BR-459 no trecho Itajubá-Fernão Dias do que enterrar 100 milhões na várzea da Piedade.
Para informação, a terrinha, que insiste em vingancinhas, etc, o projeto de desenvolvimento criado num passado recente, não saiu da cabeça e nem pertence a nenhum grupo político. Foi criado pelas nossas universidades, pelas entidades empresariais, com o decisivo apoio do executivo e legislativo local.
Pertence ao povo.
O tão comentado choque de gestão, já estava lá.
O tão comentado choque de gestão, já estava lá.
ER