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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MULTIDÃO

Gustave Le Bon e seus discípulos, ao discutir a psicologia das multidões, formularam a ideia de que o indivíduo, quando ombro a ombro com a multidão, desce um grau ou dois intelectualmente e tende a exibir as mesmas reações mentais e emocionais de pessoas que lhe são inferiores. É assim que eles explicam bem a conhecida violência e imbecilidade das multidões. A turba, enquanto turba, chega a extremos de que seus membros, como indivíduos, nunca poderiam ser acusados. Sua inteligência média é mínima; mas é infecciosa, contagiante, quase simiesca. As multidões, bem trabalhadas por um esperto demagogo, acreditam em qualquer coisa e são capazes de tudo.
Decência, autocontrole, senso de justiça, coragem - essas virtudes pertencem a uma pequena minoria de homens. Essa minoria raramente se descontrola.

H.L.Mencken

RESIDENCIAL ESPERANÇA


Alertado por um prestativo leitor anônimo do blog, passamos hoje em frente ao Residencial Esperança (?) localizado um pouco adiante do Bairro Novo Horizonte. Assustador a muralha de arrimo construída.
Aparentemente inclinada para a rua, passa a impressão que não resistirá a primeira infiltração de água.
Será bom a fiscalização da prefeitura dar uma olhada naquilo antes que se torne um muro das lamentações.
Assustador !

ER

É DISCO QUE EU GOSTO


FAMÍLIA ANONYMOUS


EM CARTAZ !

 
Na primeira vez assisti no Cine Paratodos, numa terça-feira, às 19:30 horas (era jantar e ir correndo para o cinema).
Stalag 17 - Inferno 17
Como diziam na época, um filmaço dirigido pelo mago do cinema, Billy Wilder. Até hoje é considerado um dos melhores filmes sobre campo de prisioneiros da II Guerra Mundial.
Assisti novamente no domingo.
Continua muito atual (para saudosistas).
 
ER

PASSEATAS DO PASSADO

Foto Aldo
Antigo prédio da cadeia de Itajubá. Ficava na Rua Nova, esquina com a Rua Francisco Masselli.
Tirando o dono da foto, que de lá tem recordações, creio que a demolição do prédio não causou maiores tristezas para ninguém.
No interior do prédio só estive duas vezes. Explico: uma delas quando fui tirar a carteira de motorista e a segunda para acompanhar a liberação de dois grandes amigos lá recolhidos, logicamente por engano dos policiais (ou excesso de zêlo, não me lembro bem).
Numa conversa em Aiuruoca (já contei aqui) com o famoso advogado e intelectual, Dr. Dantas Motta, ele nos mostrou fotos de um preso, segundo ele "suicidado" nessa cadeia. Um caso que deu muito o que falar na cidade e me deixou impressionado. Mas isso é uma outra história.
Nos anos 60, quando eu cursava o ginasial no Colégio Itajubá, mais conhecido como o Colégio dos Padres, o Professor Estácio Tavares, homem severo, rigoroso, respeitado e correto cidadão, teria sido agredido por um policial (o professor havia saído em defesa de um estudante detido).
Foi um Deus nos acuda.
Na noite seguinte, os estudantes da cidade organizaram uma passeata de protesto. Na realidade foi um enterro simbólico da polícia, com caixão e tudo.
Moleque ainda, eu estava lá carregando uma velinha acesa. O "féretro" atravessou toda a Rua Nova.
Os policiais apagaram todas as luzes da cadeia e se posicionaram armados nas janelas, preocupados com uma invasão e quebra-quebra.
O protesto correu tenso porém ordeiro.
No final, a multidão foi até a casa do Prof. Estácio (morava na mesma Rua Nova) e seguiu em frente, carregando-o nos ombros.
Ficou na história. 
Posteriormente, o Dr. Estácio, pai do meu colega de primário, Guigui, foi meu Professor de Geografia no Colégio de Itajubá.
Diferentes movimentos de rua.
ER

PRIMEIRA LINHA

Adicionar legenda
Ouvido ontem na Rua Nova:
 
- Ô Cumpadre, estive pensando numa coisa.
 
- Desembuche homem !
 
- Se esse negócio de passar para 17 vereadores tivesse sido resolvido lá atrás, nós poderíamos ter uma vereadorzada melhor ainda. Imagine só: Poderiam estar lá o Dr. Ricardo Zambrana, a Dra. Érika, a Celinha Rennó, o Wladimir, o Pastor César, o Dr. Rodolfo, o Jorjão...
 
- Nem me fale nisso. Time de primeira linha. Foi um pena.
 
- Pois é...

ER  

MOÇA BONITA


ESTRATÉGIA