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sábado, 9 de fevereiro de 2013

SOB A LUZ DE VELAS

"Que ideia a de que no Carnaval as pessoas se mascaram. No Carnaval desmascaram-se."
 
Vergilio Ferreira

BAILE DA SAUDADE

Entrando na cidade pela Imbel,que em outros tempos se chamava FI ou Pacatito, o carnaval começava no Rancho da Fábrica, mais conhecido como "Panela de Pressão". Explodia.
Algumas centenas de metros adiante,imperava o Clube XVI de Julho, que recebia a elite dos funcionários da FI. Estritamente familiar, diferente do mais liberal "Rancho".
A Auto Viação Itajubá, empresa de ônibus local (creio que ainda era de propriedade do velho Max Herren), colocava todos os seus veículos, à noite toda fazendo o circuito Cidade - Imbel, com duas rotas: pela rodovia ou pela Varginha. Sempre lotados.
Era sempre morno o carnaval na Associação dos Subtenentes e Sargentos, próximo ao Colégio João XXIII. O conjunto tocava até bolero.
A coisa fervia era no STIFT, Sindicato dos Tecelões, próximo ao INSS. Local preferido dos soldados do batalhão.
Adiantando um pouco, brilhava o Clube Itajubense. As moças mais bonitas da cidade e os pais e mães mais vigilantes do planeta. Na década de 70, com o Clube em reformas, o carnaval foi realizado no DA da Unifei.
Mais antigamente, teve o Carnaval na AMI - creio que era Associação dos Moços Itajubenses. Era ring de patinação e salão de bailes carnavalescos. No local funcionou o Cine Presidente e hoje a Pernambucanas.
Muito sério o carnaval do Nova Aurora. O pessoal do bloco da Dna Maria Meu Bem, do Porto Velho, desfilava na Rua Nova e de lá seguia direto para o Clube.
Carnaval apertado e animado no Salão em cima do Café Hélio (hoje em frente ao Hotel Bramig), que concorria com o Clube Operário (antigo Xodó), dominado pelos funcionários da fabrica de tecidos Codorna.
Aconteceu em 1961 ou 62, um carnaval na Simca, que hoje seria defronte ao Shopping Vila Nova.
Existia, como acredito que ainda exista, o Carnaval do Country Club, restrito aos seus sócios.
Além do carnaval no Tigrão, onde do pescoço para baixo valia de tudo.
Nas décadas de 60 e 70, a cidade deveria ter de 60 a 70.000 habitantes.
Drogas ? Nunca vi. Bebidas ? As mulheres raramente bebiam. Quando muito uma Cuba-Libre ou um HI-FI. Bebidas para a Molecada ? Nem pensar. Lança- Perfume ? Corria solto e liberado.
Roubos,assaltos e atentados ao pudor ? Nunca ouvi falar.
Outros tempos...mas que existiram, existiram.
ER
(vivereperigoso -mar/2011)

FOLIA NA TERRINHA


Carnaval em Itajubá é Varada Nàgua

Clarin da Boa Vista

MOMENTOS MÁGICOS


ABRINDO O DESFILE