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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CHEGAREMOS LÁ

 

A Câmara Municipal de Varginha aprovou ontem (quarta-feira) um projeto de lei que dá à Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) o direito de administrar o aterro controlado e o aterro sanitário do município por 26 anos. O projeto não estava na pauta de votação do dia. Representantes da prefeitura chegaram na reunião do Legislativo com um requerimento assinado por oito vereadores pedindo urgência para votação do projeto. O projeto de lei ainda segue para sanção do prefeito municipal.
Com a solicitação da prefeitura, a reunião dos vereadores teve que ser suspensa para cumprir as medidas legais para que o projeto entrasse em votação. Após quatro horas de reunião, o projeto foi aprovado por nove votos contra cinco. A votação gerou polêmica. Alguns vereadores reclamaram que não tiveram tempo para analisar a proposta e criticaram a aprovação a toque de caixa.
Os vereadores contrários ao projeto de lei também criticaram o valor que a prefeitura irá pagar à Copasa pelo serviço. Varginha produz cerca de 100 toneladas de lixo por dia e deve pagar à companhia R$ 69 por tonelada.
Para assumir a administração, a Copasa terá que finalizar a operação do aterro controlado em funcionamento e recuperar a área do aterro sanitário. Além disso, a companhia terá que regularizar as licenças ambientais dos dois aterros, que estão vencidas, processo que deve durar quatro meses. A partir disso, a Copasa poderá começar a operar.
G1

Blog: As coisas vão se encaixando. Em princípio sou favorável a privatização. E 26 anos anos passam rápido.

ER

2 comentários:

marcos.caravalho disse...

Zelador,
De alguns anos pra cá, viajando daqui pra acolá dentro do estado de MG, venho reparando em dois detalhes, diria, visuais, em nossa paisagem:
Primeiro: a enorme quantidade e variedade de placas (oficiais) instaladas nas beiras das maltratadas rodovias que cruzam o estado de fora a fora. Tanto sinalizam a estrada quanto anunciam em que "circuito" se está andando (Circuito dos Caminhos do Vergéis Floridos onde Trinam Silvestres Pássaros Mineiros da Baixa Mata Atlântica da Mantiqueira, por exemplo) Existem ainda uns mapas lineares, cor marrom-horrível, com flexinhas e nomes de cidades, sem possibilidade de lê-las por completo mesmo que viajando devagar quase parando.
Muita placa, Zelador.
Placa pra "dar e vender", eu diria não houvesse sido plagiado lá por volta dos anos 30 pelo Braguinha, aquele gênio ingrato e usurpador (que Deus, Pixinguinha e Almirante o tenham). Plagiado quando ainda nem um brilho de malícia no olhar de meu pai em direção à minha mãe eu era...
Quando trabalhei na Areva cheguei a contar, certa vez, só do trevo de acesso para Piranguçu até o acesso à fábrica (trevo?? força exageda de expressão; em SRC aquilo lá não pegava nem uma "entrada/desvio para")09 placas. Fincadinhas, novíssimas, enfileiradinhas duma beira e de outra da "via". E olhe que esse trecho tem menos de 1000 metros... Impressionado com tal zelo sinalizo/oriento/admoestativo, meus botões me perguntavam: "- Necessárias aqui? Todas elas? Quem será que as fabrica e as fornece pro Estado? Quem decide a necessidade da compra? Com que critérios? Quem as instala? Quem define quem as instala? Será que custam muito?"
Sem saber decifrar exceto por suspeita o "cui bono" da coisa, paramos por alí... Vida que segue...
Segundamente: Há não muito tempo, coisa de 04/05 anos, no acesso de toda (repito: TODA) cidade mineira havia um placa anunciando obras da Copasa alí. Em algumas cidades mais pequenininhas, a placa chegava a ter superfície quase do tamanho da área da beneficiada. Meus botões murmuravam, discretamente, quando não havia ninguém olhando: - "sendo água e saneamento obrigações constitucionais do Estado pra quê essa placona aqui, ou essa outra acolá?" Não seria possível fazer a obra (boa, necessária. OBRIGATÓRIA, porém) sem uma placa daquele tamanho? Novamente a dúvida "cui bono" atropelava meus já cansados e algo apatetados botões.
Tenho notado uma certa escalada de marketing corporativo (??) sobre os benefícios que a nova estação da Copasa trouxe para Itajubá - pelo menos um quarto de página semanal nos nossos bravos diários. "Divulgação" colorida, coisa bonita, gadinho do pelo fino... Não estariam sendo adoçados nossos insaciáveis biquinhos de passarinhos bobos enquando seu lobo não vem, sussura meu cotê (!!) Ubaldo-paranóico.
Quer dizer que esses caras, agora, vão entrar também na operação dos aterros sanitários?? Tá bão...vamos fingir que isso tudo será feito em nome da pátria e para benefício do "arco da sociedade", como gostam de falar os atuais detentores da caneta.
Essas, as asneiras que queríamos divulgar. Feito o quê, dados os trâmites por findos, aqui permanecemos, com nossa sonsice e patetice alertas.
Abraço
Anônimo com identificação - por abestalhado, como se diria na nunca assaz citada e louvada e saudosa Bahia.

Edson Riera disse...

Dom Marcos,

Com sua permissão vamos postar o texto no blog. Tem alguma coisa nisso que ainda ão conseguimos captar.
Como diria um amigo nosso: "texto delicioso"
Abraço
Zelador