Translate

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

DE NOVO EMPACOU

Como esperado foram paralisadas as obras de construção do aeroporto da cidade,  que o próprio Prefeito admitiu que os serviços serão retomados daqui a seis meses.
Complicado:
Tudo parado até março/2015. Época de chuvas. Dificuldade para o trabalho de aterro. Se as chuvas forem normais aquela área vai virar um mar, como sempre. Ano eleitoral e dificuldades de liberação de verbas.
Ao meu ver, uma demonstração de desentrosamento, inabilidade e mesmo irresponsabilidade do Estado.
Falha também da Prefeitura.
 
A história:
O Estado, possivelmente, sem a presença de um representante do município celebrou um contrato com a Helibrás, prevendo a expansão da empresa. Não conheço os termos. Possivelmente, como usual, a empresa propôs a produção de novos modelos, nacionalizar o produto e consequentemente promover novos empregos. Normalmente isso leva ao pagamento de mais impostos, o que é bom para o País, Estado e Município (não conheço os incentivos concedidos). Em termos federais, a empresa tem a garantia de grande contrato para fornecimento de helicópteros para as Forças Armadas. Em termos de Estado, tem o compromisso de construir uma pista para testes e ensaios das aeronaves.
O Município, imagino, ficou com o compromisso de facilitar o andamento do empreendimento.
Na esteira de tudo isso viria um novo curso para a Unifei, etc.
 
O Governo Federal cumpriu o compromisso, confirmando o pedido de aeronaves.
 
O Estado, cumpriu o seu compromisso em parte. Providenciou a licitação para construção da pista de pouso. Descuidou das negociações de indenização das áreas e pior, não levou em consideração a premente necessidade de estudos de impacto ambiental ou se baseou em estudos incompletos. Deu no que deu.
 
O Município, carente de mostrar serviço, se empolgou com o projeto. Os administradores julgaram que com o projeto do aeroporto em andamento, sensibilizariam todos, emocionalmente, empurrando no Plano Diretor, a abertura para o aterramento da várzea e construção de loteamentos, etc.
 
Os tempos estão mudando. Muitos ainda não deram conta disso.
 
Paralisação de obras causam prejuízos monumentais.
Quem errou mais, o Estado ou o Município ?
 
O Município.
Apaixonando-se pelo aterro da várzea e quebrando lanças para inclusão da triste alínea L no Plano Diretor.
Aposto, se o item (art 86 ?) tivesse sido retirado pelo Executivo e submetido a maiores estudos, o próprio Ibama poderia dar um prazo maior para a apresentação das exigências técnicas, sem a paralisação total das obras.
 
Neste caso específico, ter a maioria (quase total) na Câmara não basta.
 
Mais um engano político, que imaginávamos, seria o forte da Administração.
 
Troquem ideia gente. Um pouco de humildade é grandeza.
 
ER
 
 
 

 

7 comentários:

Anônimo disse...

Triste Itajubá. Muito. Depressão Total... . . . . .

Anônimo disse...

Itajubá é BI-Polar! Tem 2 prefeitos, 2 presidente da ACIEI, 2 presiddente na CDL 2 presidente na Camara 2 reitores e assim por diante sempre tem 2, BI? BI?

DESAPEGA PESSOAL.

Anônimo disse...

O governo estadual autorizou o pagamento do termo aditivo do convênio 571/2011 em favor da Fundação Dr. Sebastião Pereira Rennó (mantenedora do Hospital Escola), no valor de R$ 474.710,00.

Os recursos serão destinados à conclusão da reforma e ampliação da área nova da Unidade de Terapia Intensiva – UTI adulto.



VAI LA PRA VER ZELADOR!

Anônimo disse...

Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.

Anônimo disse...

Francamente, são problemas que não poderiam, a esta altura existirem, porque já deveriam ter sido equacionados há muito, muito tempo. Enquanto isso, em um ponto central da cidade, ouvem-se risinhos e gracejos de senhores de conduta ilibada… Até quando?…

Anônimo disse...

Estava conversando com o Joel sobre isso, do editorial de um jornalzinho da cidade:


Enquanto isso, em um ponto central da cidade, ouvem-se risinhos e gracejos de senhores de conduta ilibada… Até quando?…

Ai: KAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKKLALALALALLALARRRIRIRIRIRIRIRRIRIRIRIRIRIIRIRIIRI


TOMOU/????

Anônimo disse...

O Executivo enviou para a apreciação da Câmara Municipal, o Projeto (com a famosa alinea " L "), que libera para a construção de prédios, a área alagada, compreendida entre a futura pista do Aeroporto e o ribeirão Piranguçú. Você:
30.3 % Concorda que esta ocupação daquela área alagada é benéfica para o desenvolvimento da cidade ? Sim, concordo.
9.1 % Tanto faz. Aqui alaga tudo quando chove mesmo muito forte.
60.6 % Não concordo. Seria um verdadeiro crime ambiental para beneficiar uns poucos, pois as águas do ribeirão Piranguçu ficariam sem uma área importante para se expandir.