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terça-feira, 3 de setembro de 2013

ACREDITE SE QUISER

A decisão da Procuradoria-Geral da República de convidar o presidente da Siemens no Brasil, Paulo Stark, para dar uma palestra sobre ética empresarial a procuradores e outros servidores, justamente no momento em que a multinacional alemã está no centro de um controverso caso de cartel, foi recebida com indignação dentro do órgão.
Stark vai falar nesta sexta-feira (06/09), na sede da PGR em Brasília, sobre o sistema de compliance da Siemens – conjunto de práticas que visam a garantir a conformidade dos atos da empresa a leis, políticas e diretrizes. O convite está sendo tratado por parte dos servidores como "inoportuno e desencontrado", como diz uma troca de mensagens interna da casa a que a DW teve acesso.
"O tema a ser abordado – compliance – me parece ainda mais inapropriado, considerando-se que envolve valores de ética e de política empresariais, as quais, até meses atrás, pareciam não fazer parte dos valores defendidos pela Siemens em sua atuação no âmbito das licitações brasileiras", disse em entrevista à DW Karen Louise Kahn, procuradora da República em São Paulo, reforçando o clima de mal-estar causado pela palestra.
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Um comentário:

Anônimo disse...

NO POPULAR: MARACUTAIA!!!!


Nos âmbitos institucional e corporativo, Compliance é o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer.

O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido.