Deu no Estadão
A Siemens está proibida até o fim de 2014 de participar de qualquer licitação
pública promovida pelo Banco Europeu de Investimentos (BEI), justamente por
violações da política antifraude na Europa. Os dados fazem parte do informe que
foi publicado ontem pela empresa alemã e confirmam que um acordo acabou sendo
fechado entre o banco e a multinacional, depois da revelação de violações.
As irregularidades foram descobertas pelo BEI que, na Europa, tem a função de
financiar projetos de desenvolvimento de infraestrutura. As violações teriam
ocorrido em licitações públicas. Segundo o informe financeiro da Siemens, a
empresa tomou a decisão por conta própria de se afastar de qualquer tipo de
licitação pública financiada pelo banco por 18 meses, contados a partir de
março.
Além de ficar de fora de grandes contratos, a Siemens ainda se comprometeu a
pagar um total de 13,5 milhões (mais de R$ 40 milhões) em compensações. O
dinheiro será destinado a entidades, organizações não governamentais e
universidades que tenham projetos dedicados à luta contra a corrupção. Pelo
acordo, a gigante alemã também se comprometeu a ajudar o BEI nas investigações
em relação "à condução ilícita de projetos financiados" pelo banco.
Mas a corrupção da Siemens não se limitou ao
BEI. A multinacional alemã foi flagrada em um esquema de corrupção envolvendo
contratos financiados pelo Banco Mundial. Em 2009, a instituição revelou que os
alemães teriam pago propinas de até US$ 3 milhões para ficar com contratos
milionários na Rússia.
Como punição, a Siemens ficou entre 2009 e 2011 proibida de participar de
qualquer projeto no mundo que fosse financiado pelo Banco Mundial. A instituição
ainda conseguiu que a empresa se comprometesse a destinar US$ 100 milhões nos
próximos 15 anos para lutar contra fraude e contra corrupção.
Ainda em 2009, a Siemens encerrou uma das
maiores investigações de corrupção na história corporativa, aceitando pagar a
multa de U$ 1 bilhão a autoridades da Alemanha e dos Estados Unidos por propinas
que pagou a funcionários públicos estrangeiros para garantir contratos em obras
públicas.
Estadão
Blog: Conforme a própria empresa já declarou, no Brasil não aconteceu diferente. Resta saber se a justiça brasileira será diferente das dos outros países citados. Dá saudade da Delta.
ER
7 comentários:
Edson,
Como dizer q o presidente da Siemens do Brasil na época não sabia de nada ? Ele não é o Lula.
Por isso eu penso q o " politicamente correto " seria o secretario da Prefeitura da terrinha deixar o cargo até q tudo se esclareça. O exemplo é mais importante q uma parede repleta de diplomas e currículos maravilhosos.
Se queremos criticar o PT ( que merece e tem motivos para tal ) devemos fazer a nossa parte.
Estou me segurando, mas está difícil ficar sem criticar.
Edson, acho melhor vc. " censurar " os meus comentários. Com isso eu consigo ir me enganando. Fechei a minha página no facebook pq. ali eu podia escrever / criticar à vontade.
Abr.
Humberto.
Humberto,
Você, nesses ultimo 50 anos sempre pontuou alto pela moderação. Continue.
Um dia irão entender que falamos apenas como velhos brasileiros.
Abraço
Edson
Edson,
Vamos conversar pessoalmente um dia. Qdo. vc. passar por aqui ou q eu for em Itajubá. Um papo sem tempo e sem conclusão; tipo Jorge Mario Bergoglio e o rabino Skorka ( guardadas as devidas proporções ). E tbm. é claro, acompanhado de um bom vinho ( só não pode ser os vinhos do Zé Dirceu ).
Abr.
Humberto.
Humberto,
O Wander conseguiu falar contigo ? Conversamos outro dia (Sonia + eu) com ele por umas duas horas no Ranchinho do Pastel de Milho (na Boa Vista). Conversa muito agradável.
Falaremos pessoalmente em breve.
abraço
Edson
Humberto,
O Wander conseguiu falar contigo ? Conversamos outro dia (Sonia + eu) com ele por umas duas horas no Ranchinho do Pastel de Milho (na Boa Vista). Conversa muito agradável.
Falaremos pessoalmente em breve.
abraço
Edson
Zezinho, você poderia nos explicar, desenhando, o que acontece verdadeiramente com Siemens, Adilson, Prefeitura, Metrô de São Paulo?
Edson,
Sim, já troquei emails com o Wander. Grande amigo. Obrigado por ter passado o meu email para ele.
Abrs.
Humberto.
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