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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

E SEGUE O JOGO !

Complementando o assunto que toma conta da terrinha.

O maior direcionador de concorrências no país é a própria administração pública. Começa na elaboração do Edital. A existência, proposital ou não, de direcionamento ou eliminação de possíveis concorrentes é cristalina.
Exigem experiência de tantos anos naquele fornecimento. Estabelecem características únicas para os bens e serviços a serem adquiridos. Tempo de execução da obra, obrigatoriedade do empreiteiro possuir determinado tipo (e quantidades) de máquinas. E segue por aí afora.
Até se justificariam determinadas preferências demonstradas pelos administradores públicos: 
O pessoal sabe que determinado fornecedor terá dificuldades em atender o fornecimento dentro dos prazos necessários. Quando de expansão, por exemplo do Metrô ou de Usinas, a padronização é questão quase fundamental. Você ter parte do equipamento de origem japonesa e o novo vencedor propor o fornecimento de material de origem europeia. Surgirão naturalmente dificuldades de acoplamento e desempenho. Sem falar na obrigatoriedade da existência no almoxarifado de peças de manutenção das diversas origens. Isso custa e muito.  
Em todo o processo participa obrigatoriamente o ser humano. Aí a porca torce o rabo.
Têm-se que buscar total transparência. Tornar todos os eventos públicos. Escancarar as disputas. Leis e recomendações para esse modo de proceder, existem e muitas. Lamentavelmente, na maioria das vezes, não são consideradas.
Quando a imprensa, os blogs e facebook se manifestam...são derrotistas, negativistas, velhos despeitados e invejosos, oposição e por aí afora.
Sequer passa pela cabeça das administrações públicas, que possam ter pessoas apenas preocupadas com a Cidade, o Estado e um País, melhor para se viver.
É a vida.
 
ER

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