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sábado, 10 de agosto de 2013

CAVEIRA DE BURRO


O Sr. Otto Fritz, veio tentar a vida neste grande país. Desembarcou de um navio cargueiro em Salvador em fevereiro de 1910. Abandonou o posto de auxiliar de cozinheiro de bordo.
Em pleno carnaval baiano, se engraçou com Maria dos Santos, espevitada morena filha de uma famosa despachante (executava serviços de despachos para o bem e para o mal), Didi do Pelourinho.
Juntaram os trapos e se comunicando apenas por gestos corporais (se comunicavam bem), vieram para Minas tentar a vida.
A pequena fábrica de linguiças cresceu a olhos vistos. Embutido alemão com tempero baiano. tudo a ver.
Os negócios navegaram em águas calmas até o dia 23 de outubro de 1917, quando cargueiro nacional Macau, foi torpedeado por um submarino alemão U-93, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro..
Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917, o Brasil  declarou guerra à aliança germânica.
Os bens dos alemães que viviam no país foram confiscados. Gente trabalhadora que nada tinha a ver com a história, ficou a ver navios.
Foi o caso do Otto Fritz e da sua laboriosa companheira Maria.
A vingança familiar veio através da sogra Didi  Pelourinho.
Ao tomar conhecimento que a Declaração de Guerra fora assinada pelo Presidente da República, morador de uma pequena e pacata cidade vizinha, providenciou naquele lugarejo, em local jamais revelado, o enterro de uma cabeça de burro, devidamente preparada.
Pelos acontecimentos, dizem que o "trabalho" ainda não foi desfeito.
Fazer o quê ?
Anônimo

3 comentários:

Anônimo disse...

E A CIDADE TEM QUE PASSAR POR ISSO! Fala sério!

Em Itajubá, a nova vida do superexecutivo
O ex-presidente da Siemens Adilson Primo trabalhou na multinacional alemã por 34 anos até ser afastado em 2011, acusado por um desvio de 6,5 milhões de euros. Agora ele é secretário municipal de Itajubá, onde ainda tem fama de poderoso
Rodrigo Cardoso, enviado especial a Itajubá (MG)

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O ARQUIVO VIVO
O ex-executivo da Siemens Adilson Primo é atualmente
o manda-chuva da Prefeitura da cidade mineira de Itajubá

Os primeiros raios de sol da manhã atravessam as árvores que circundam a praça Theodomiro Santiago e ajudam a aquecer um grupo de aposentados sentados sobre cadeiras de plástico em frente a um café. A conversa da turma fica mais calorosa quando entra em pauta a política da cidade onde eles moram, Itajubá, situada no sul de Minas Gerais. “A prefeitura quer desapropriar um terreno enorme sei lá pra que diabo!”, solta um deles. De pronto, o colega ao lado comenta: “Certeza que tem dedo do supersecretário”. Apoiado em uma bengala, o outro senhor retruca, antes de saborear um café: “Esse é danado! Foi por causa dele que a secretária da Indústria e Comércio pediu pra sair.” Os três moradores da cidadezinha mineira situada nas encostas da Serra da Mantiqueira referiam-se ao secretário municipal de Administração Geral e Gestão, Adilson Antonio Primo. Ele é um homem de currículo incomum. Executivo aclamado no mundo dos negócios, Primo presidiu a Siemens do Brasil por dez anos e pilotou resultados tão fantásticos para a companhia que chegou a ser cotado para liderar o QG mundial do conglomerado alemão. Até que, em 2011, foi demitido sob suspeita de ter desviado cerca de 6,5 milhões de euros. Aos 60 anos, Primo deu uma reviravolta em sua vida e, numa trajetória surpreendente, desabou sobre a política local da cidade onde ele havia se formado engenheiro eletricista em 1975 e hoje é ocupada por pouco mais de 91 mil habitantes. Embora neófito na política, Primo tornou-se, na boca do povo, supersecretário da Prefeitura de Itajubá. O processo de criação da Secretaria de Administração dá a dimensão exata do prestígio de Primo na cidade. Até janeiro de 2011, quando o prefeito Rodrigo Riera (PMDB) tomou posse, o órgão nem sequer existia. Dois meses depois, a secretaria foi erguida apenas para acomodá-lo, com salário de R$ 6.882,34. Na época de sua saída da Siemens, Primo ganhava 26 vezes mais: seu salário era de R$ 181,9 mil.

Mas Primo não é um secretário qualquer. Apesar de ter dito em entrevista exclusiva à ISTOÉ que tem “ojeriza à política”, o ex-executivo da Siemens dá as cartas na cidade. Não à toa, ele também é conhecido no meio político local como “CEO” e “primeiro ministro” da prefeitura. “Quem manda na prefeitura é o Adilson Primo

Anônimo disse...

Brasil
| N° Edição: 2282 | 09.Ago.13 - 20:40 | Atualizado em 10.Ago.13 - 17:03

Em Itajubá, a nova vida do superexecutivo
O ex-presidente da Siemens Adilson Primo trabalhou na multinacional alemã por 34 anos até ser afastado em 2011, acusado por um desvio de 6,5 milhões de euros. Agora ele é secretário municipal de Itajubá, onde ainda tem fama de poderoso
Rodrigo Cardoso, enviado especial a Itajubá (MG)

Anônimo disse...

PODEROSO! DESVIADOR! GRANDE EXECUTIVO! MEU HERÓI!



“Não sei de nada. O meu tema com a
Siemens corre em segredo de justiça”
Adilson Primo, ex-executivo da Siemens, entrevistado por ISTOÉ
na quarta-feira 7, enquanto saía de um restaurante de Itajubá

“O ARRUDA NÃO ERA DA MINHA PANELA”

ISTOÉ – Por que o sr. decidiu retornar a Itajubá?
Adilson Primo – Vim para dar uma contribuição temporária para a cidade. Ela mudou muito, me formei aqui.