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terça-feira, 13 de agosto de 2013

CADEIÃO


O Brasil possui 23.086 km de fronteiras, sendo 7.367 km marítimas e 15.719 km terrestres. A fronteira com o oceano Atlântico estende-se da foz do rio Oiapoque, ao norte, na divisa do Amapá com a Guiana Francesa, até o arroio Chuí, ao sul, no limite do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Com exceção do Chile e do Equador, todos os países da América do Sul fazem fronteira com o Brasil. Ao norte estão Guiana Francesa, Suriname, Guiana e Venezuela; a noroeste, Colômbia; a oeste, Peru e Bolívia; a sudoeste, Paraguai e Argentina; e ao sul, o Uruguai.
Com tantas denúncias de corrupção, não seria o caso de providenciar a construção de 23.086 kms de grades altas e reforçadas, eletrificadas pela Usina de Itaipu.
Anônimo

4 comentários:

José Almir disse...


Autor:
Luis Nassif

Coluna Econômica

Para entender o caso Siemens - a acusação de que a empresa pagou propinas em licitações dos Metrôs de São Paulo e Brasilia - o primeiro passo é identificar adequadamente os personagens.

Em praticamente todas as instâncias públicas - do governo federal aos municipais - as relações obscuras entre fornecedores e governo seguem determinado padrão, com personagens bem definidos.

O primeiro personagem relevante é o operador do serviço público, o funcionário público que sabe atuar nas brechas da legislação, servindo ao governante do momento.

O segundo personagem é o lobista, o sujeito de fora da máquina que faz a interface entre o funcionário (ou o mandatário) e a empresa subornadora.

O terceiro personagem é a subornadora, a empresa que paga para conseguir vantagem nos contratos.

O quarto personagem é o é o operador político - o representante do governante, incumbido dos acertos finais.

O quinto personagem é o Ministro, governador ou prefeito do momento e seus respectivos secretários.

***

Há muitos anos se sabia da existência do cartel atuandoem São Paulo. Em2008, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) estranhou compra de trens pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) sem licitação. A vendedora foi a espanhola CAF. Para eximir-se da licitação, a CPTM apresentou um laudo do sindicato da categoria - avalizado por todos os grandes competidores (Siemens, Allston, Bombardier etc.).

Em qualquer economia avançada, acordos dessa natureza, sancionados pelo Sindicato da categoria, é a prova inconteste de atuação do cartel. Na época, no entanto, o Ministério Público Estadual considerou o documento como legítimo e suficiente para se abrir mão da licitação. E aparentemente o TCE concordou.

***

Com poucos promotores empenhados em apurar os casos - e arquivando a maioria das denúncias -, com o TCE pouco ativo, uma Assembleia Legislativa sob controle e os grandes jornais fechando os olhos para a as operações, avançou-se além do que se recomendaria a prudência.

***

A alemã Siemens e a francesa Alston tinham sido pressionadas pelas autoridades de seus países a realizar um "compliance" - isto é, um conjunto de práticas que extirpasse de vez as ilegalidades cometidas internacionalmente. E, nos Estados Unidos, foram montadas estruturas visando coibir as más condutas corporativas.

Esse ajustamento de conduta surgiu depois que se soube que ambas as corporações estimulavam suas filiais em países emergentes a pagar propina para conseguir grandes negócios. As práticas geraram escândalos de montas e ambas as empresas tiveram que assumir, diante da Justiça, o compromisso de coibir a prática.

Mas não o fizeram.

***

Apanhadas novamente, deram início a um processo interno de apuração de responsabilidades. O primeiro a cair foi o presidente da Siemens Brasil, Adilson Primo, sob suspeita de aproveitar a falta de contabilização para proveito próprio.

Reincidente, a Siemens procurou autoridades do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e propôs um acordo de leniência - espécie de delação premiada.

É a partir dele que as investigações foram retomadas.

Anônimo disse...

CADEIA! PRESIDIO! XADREZ!
MOFANDO POR FAVOR!

Claro que não, só foi um DESVIOZINHO!

Anônimo disse...

Zelador,vamos pedir ao Almir que detalhe também e tão bem o esquema do mensalão, afinal ele estava no palácio do planalto quanto tudo isso aconteceu.

Humberto disse...

Gostei da maneira como o Nassif explica a identificação sequencial dos personagens da corrupção.

Só não achei correta a colocação do adjetivo " relevante " somente para o primeiro personagem. Quem sabe o autor entendeu q essa palavra estivesse implícita na identificação dos demais. Mas se fosse para destacar, para mim o mais relevante é o quinto q tem o maior poder, maior responsabilidade e foi escolhido pelo povo.

A punição também deveria acontecer na ordem inversa. Começa com a demissão imediata do quinto, em seguida dos demais. Nada de esperar julgamentos e mais julgamentos. É claro, q deve haver julgamentos. Aqueles q se julgarem injustiçados q procurem os seus direitos. Acho q poucos vão fazer isso. Ou então vão se preocupar em simplificar as leis e tornar a justiça mais rápida.

Pode haver injustiça ? Talvez. Mas até agora acho q 99,999% das denúncias acabaram se confirmando, portanto, estatisticamente a chance disso acontecer é pequena. E depois quem denunciou sem provas q pague por isso. Por exemplo, o Estadão está proibido de publicar notícias sobre a Operação Boi Barrica ( q envolve o filho do Sarney ) desde 2009. Se concluírem q o jornal publicou bobagens q seja punido por isso. Acho muito difícil.

Humberto